e Citado pelo AS, Karl Heinz Rummenigge vincou que o caso não é surpreendente. "Acreditem quando vos digo que me ri ao ler a notícia", sublinhou o antigo avançado.
"Não me surpreende: sempre que jogávamos em Espanha tinha uma sensação estranha", acrescentou, destacando que "são coisas inaceitáveis".
"Não afetam apenas a prova nacional (LaLiga). A questão da arbitragem também deve abordar-se de forma muito séria. E com respeito", atirou Rummenigge.
Críticas à Superliga Europeia
Agora membro do Comité Executivo da UEFA, o antigo jogador alemão posicionou-se contra o projeto da Superliga Europeia, sustentando que "não é casualidade que a ideia tenha chegado de três clubes com enormes problemas de liquidez".
"O seu objetivo era garantirem rapidamente retorno significativo. Agora a proposta da Superliga passou de 20 para 80 equipas, mas o futebol não aguentaria uma reviravolta tão radical. O que tem de mudar, e rápido, é o fair-play financeiro, terá de ser mais apertado. Os clubes estão constantemente sob pressão dos adeptos e dos meios de comunicação para gastarem. Mas o futebol é a única indústria que só produz perdas", explicou Rummenigge, dando o exemplo da liga inglesa:
"Hoje, o único campeonato vivo é a Premier League. Inglaterra gasta montantes astronómicos e de forma pouco inteligente, irracional. Os restantes países continuam no meio de sofrimento financeiro e escândalos, mas ainda conseguem levar troféus para casa. Isso significa que os britânicos cometem erros loucos, o seu mercado está fora de controlo", acusou.