Sete seleções recuam e não vão usar braçadeira pelos direitos LGBTQ+

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Sete seleções recuam e não vão usar braçadeira pelos direitos LGBTQ+
Esta era a braçadeira que Van Dijk ia utilizar no jogo desta segunda-feira
Esta era a braçadeira que Van Dijk ia utilizar no jogo desta segunda-feiraKNVB
Após a ameaça da FIFA de que ia admoestar os capitães com um cartão amarelo, Inglaterra, País de Gales, Bélgica, Dinamarca, Alemanha, Países Baixos e Suíça recuaram na decisão e os capitães não vão enverga braçadeira com a mensagem One Love (Um só amor) em apoio da igualdade de direitos.

A pouco mais de três horas de entrar em campo, Inglaterra anunciou, num comunicado conjunto com País de Gales, Bélgica, Dinamarca, Alemanha, Países Baixos e Suíça, que o capitão Harry Kane não vai utilizar a braçadeira com a mensagem One Love (Um só amor, tradução livre) em apoio aos direitos da comunidade LGBTQ+. Uma decisão que chega após uma ameaça da FIFA de admoestar os capitães em casa por quebra do regulamento.

As federações tinham-se mostrado disponíveis para pagar eventuais multas pecuniárias que surgissem, mas as sanções desportivas e o efeito em campo levaram a um recuo.

A FIFA foi muito clara ao afirmar que vai impor sanções desportiva se os capitães utilizarem estas braçadeiras. Não podemos colocar os nossos jogadores numa situação que lhes pode valer sanções desportivas, incluindo cartões amarelos, por isso pedimos aos nossos capitães para não utilizar estas braçadeiras”, explicam, deixando um desabafo: “Estamos frustrados com estas decisões da FIFA, que acreditamos ser sem precedentes, uma vez que informámos esta decisão em setembro e não recebemos qualquer resposta”.

A FIFA, em comunicado, explicou que todos os 32 capitães devem utilizar a braçadeira que contém uma mensagem a dizer não à discriminação e que foi aprovada pela entidade organizadora. O organismo liderado por Gianni Infantino explica que aprova todas as iniciativas de inclusão no desporto, mas deixa a ressalva de que estas devem cumprir os regulamentos.

Recorde-se que no Catar a homossexualidade é punida com uma pena de prisão que pode ir até aos três anos. Antes do Mundial-2022 a organização disse que os adeptos LGBTQ+ eram bem-vindos, mas aconselhou a que não existissem demonstrações de afeto público.