Sabalenka e os efeitos da guerra na Ucrânia: "Nunca tinha sentido tanto ódio no balneário"

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Sabalenka e os efeitos da guerra na Ucrânia: "Nunca tinha sentido tanto ódio no balneário"
Aryna Sabalenka admitiu ter vivido um período marcado pela animosidade após a invasão russa à Ucrânia
Aryna Sabalenka admitiu ter vivido um período marcado pela animosidade após a invasão russa à Ucrânia
AFP
A tenista bielorrussa, número dois do mundo, revelou ter enfrentado o "ódio" nos balneários do circuito WTA devido à invasão à Ucrânia por parte da Rússia, que tem na Bielorrússia um aliado. Ainda assim, diz esperar que a tensão entre as jogadoras ucranianas diminua.

Aryna Sabalenka, que conquistou o Open da Austrália em janeiro, perdeu no domingo diante de Elena Rybakina, na final de Indian Wells. Agora, no dia reservado à imprensa, na antecâmara do Open de Miami, foi questionada sobre as recentes "tensões" no balneário entre as jogadoras ucranianas, russas e bielorrussas.

"Foi muito difícil para mim, porque nunca tinha enfrentado tanto ódio no balneário. Há muitos inimigos no Instagram quando perdes os jogos. Foi realmente difícil, para mim, entender que há tanta gente que me odeia sem razão", sublinhou.

Acrescentando que teve "algumas conversas estranhas, não com as raparigas, mas sim com os membros das suas equipas", a jogadora reforçou ter vivido um período "realmente difícil".

Ainda em Indian Wells, após o jogo das meias-finais, Sabalenka admitiu ter tido uma disputa com Nikita Vlasov, treinador de Lesia Tsurenko, que desistiu da prova precisamente antes do jogo entre ambas, na terceira ronda, devido a um "ataque de pânico". Posteriormente, a tenista ucraniana disse ter ficado "chocada" com uma conversa mantida com Steve Simon, diretor da WTA, sobre o conflito armado que acontece na Ucrânia.