"Estamos a fazer figas por ele, mas também por nós, porque estamos ansiosos por o receber aqui em Roland Garros. Ele está em casa e sabe disso", disse a diretora do torneio, a antiga tenista Amelie Mauresmo, referindo-se às dificuldades físicas que impedem o jogador de ter continuidade no seu regresso ao circuito depois de uma época quase em branco.
O espanhol, que completará 38 anos a 3 de junho, em pleno Roland Garros, tem estreia marcada para quinta-feira no Masters 1000 de Madrid, o seu terceiro jogo em terra batida desde o 14.º título conquistado em Paris, em junho de 2022.
Na semana passada, jogou em Barcelona, caindo na segunda ronda para o australiano Alex De Miñaur.
"Saber se ele vai ter um tributo ou não, este ano, no próximo ano? Depende dele e das decisões que tomar. Esperamos para ver o que acontece e vamos seguir os seus desejos", disse Mauresmo.
O outro grande assunto a um mês do início do Grand Slam será a inauguração de um teto retrátil no campo Suzanne Lenglen, o segundo mais importante do complexo depois do Philippe-Chatrier, que já tem um.
"Este teto permitir-nos-á, em caso de chuva, ter um pouco mais de flexibilidade no nosso programa e no desenvolvimento dos jogos ao longo da quinzena", afirmou o diretor.
A cobertura, cuja estrutura é mais leve do que a do Chatrier, fecha-se em 15 minutos. A inauguração oficial terá lugar no domingo, 26 de maio, no primeiro dia do sorteio principal.