A fazer uma temporada de terra batida aquém das expectativas – não passou da segunda ronda em Estugarda, Madrid e Roma – Caroline Garcia chega a Roland Garros com esperança de deixar os desempenhos menos positivos para trás. A tenista de 29 anos falou em conferência de imprensa antes de entrar em ação perante Wang Xiy.
Sensações: "Sinto-me bem, estou feliz por estar aqui. É um torneio especial para mim; sempre sonhei em jogá-lo quando era pequena. Preparámo-nos bem depois de Roma e eu tive uma boa preparação. Reforcei o meu físico para me preparar para um torneio que será provavelmente difícil. Estamos a preparar-nos dia após dia."
Mentalidade: "Os parâmetros são diferentes dos do ano passado. Continua a ser um dos maiores torneios da atualidade. Quero jogar o meu melhor ténis. Mas é preciso dar um passo de cada vez e terminar bem os preparativos para o jogo seguinte. Depois, é claro, é um Grand Slam e temos estrelas nos olhos, mas temos de nos manter concentrados."
Importância de ganhar o Open de França: "Para mim, ganhar o Open de França está no topo da lista, especialmente para um jogador francês. Em segundo lugar, os Jogos Olímpicos estão aí e toda a gente sabe que têm repercussões. É raro ter a oportunidade de participar nos Jogos no nosso próprio país. São duas coisas diferentes."
Pressão: "Não penso muito nisso, não me coloco essa questão para ser sincero."
Ambições: "Sempre que entro num torneio, é para ganhar. Claro que quero ganhar. Depois disso, não sou arrogante ao ponto de dizer que vai ser fácil. O objectivo é ir jogo a jogo."
Altos e baixos desta época: "Faz parte do desporto e do ténis. Jogamos muitos torneios e eu gostaria de os ganhar, mas infelizmente não encontrei a solução. Estou a tentar fazer o melhor que posso, com a atitude certa, e os resultados virão."
Roland Garros: "Para um jogador francês, é o Grand Slam em França. É o Roland Garros que eu vejo desde pequena. Na maior parte das vezes, é o sol, a terra batida, a batalha, os aplausos do público e ter a família no camarote. Depois, acima de tudo, há as emoções."