"Se o treinador quiser recorrer a mim, também não me quero acobardar", acrescentou Thomas Müller, referindo-se ao treinador Julian Nagelsmann, sentado ao seu lado, que respondeu com um sorriso: "Fico feliz por recorrer a ti, mas tu sabes disso, é por isso que estás aqui sentado".
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Renúncia à reforma
Em retrospetiva, Müller explicou a sua suposta saída após o desastre da fase preliminar do Campeonato do Mundo no Catar, dizendo que não podia saber na altura se alguma vez seria convidado a regressar. "O momento da eliminação foi muito duro", disse, "eu sabia da situação e dos mecanismos. Quando se está mal, os jogadores que estão lá e em foco há mais tempo, os capitães, têm de assumir a responsabilidade".
Por não ter sido capaz de prever "o que iria acontecer a seguir, quis aproveitar a oportunidade no último set, se fosse o meu último jogo internacional, para me despedir. Pode dizer-se que foi um pouco egoísta, mas foi uma atitude inesperada".
É verdade que Müller foi primeiro afastado pelo selecionador Hansi Flick após o Campeonato do Mundo, tal como já tinha sido por Joachim Löw. Mas, em setembro, regressou à seleção alemã pela segunda vez e agora está de novo sob a orientação de Nagelsmann. Contra o México, o jogador de 34 anos poderá disputar o seu 125.º jogo pela seleção (45 golos), dez meses após a sua "reforma".