Thomas Tuchel regressou à Alemanha para assumir o Bayern, que decidiu despedir Julian Nagelsmann numa altura em que a equipa ocupa o segundo lugar da Bundesliga e está nos quartos de final da Liga dos Campeões e na mesma ronda da Taça da Alemanha.
O antigo treinador do Chelsea e do Paris Saint-Germain (PSG) já orientou o Borussia Dortmund, entre 2015 e 2017, tendo conquistado a Taça da Alemanha na segunda temporada.
Contudo, Tuchel garante não estar preso ao passado, enquanto prepara o reencontro com o clube que tem, atualmente, um ponto de vantagem sobre o Bayern.
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"Acho que é melhor se deixarmos isso de parte. Faz pouco sentido agitar publicamente as águas. O ambiente é de clemência e todos o vêem assim", explicou o técnico na antevisão ao jogo deste sábado.
"Quando estava no PSG e jogámos em Dortmund, recebi abraços de muitas pessoas e abracei outras tantas. Houve também arrependimento pela forma como as coisas terminaram, mas já passou muito tempo para abrir essa gaveta. Isso não faz justiça a ninguém", acrescentou.
O treinador alemão revelou que o seu mote no Bayern, durante a primeira semana, foi "trabalhar, comer, dormir, repetir", mesmo que alguns dos seus jogadores apenastenham regressado recentemente dos compromissos internacionais.
"Do ponto de vista do treino, parece que só tivemos um dia. Se tivermos em conta as reuniões, observação de adversários, conversas... pareceu um mês de trabalho. Estava muito cansado à noite, mas queremos sempre absorver o máximo possível. É muito exigente, mas, ao mesmo tempo, o melhor que há. Estou muito grato por receber esta confiança a um nível tão alto", sustentou.
Jamal Musiala, que foi dispensado da seleção alemã por lesão, já treinou com a equipa, mas a decisão sobre a convocatória só será tomada depois de nova sessão de trabalho no sábado.
Já Mathys Tel, Lucas Hernandez e Manuel Neuer são baixas confirmadas.