Um troféu que escapa desde 1989: Será este um bom ano para o Marselha na Taça de França?

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Um troféu que escapa desde 1989: Será este um bom ano para o Marselha na Taça de França?
O Marselha recebe o Annecy em jogo dos quartos de final da Taça de França
O Marselha recebe o Annecy em jogo dos quartos de final da Taça de FrançaProfimedia
A final da taça de França de 1989, entre Marselha e Monaco, ficou para a história, em particular pelo "hat-trick" de Jean-Pierre Papin (4-3). Desde esse dia, no qual conquistou o décimo triunfo na competição, a equipa do "Porto Velho" aguarda o regresso do troféu à sua casa. Agora, o Olympique recebe o Annecy, no Vélodrome, encontro que abre boas perspetivas para uma passagem às meias-finais.

Sem tempo para digerir a pesada derrota infligida no domingo pelo Paris Saint-Germain (PSG) no Vélodrome (3-0), o Marselha está de volta a casa para disputar os quartos de final da Taça de França contra o Annecy , recém-promovido à Ligue 2. Uma eliminatória ideal para os marselheses, diante de uma equipa que acabou de sofrer uma pesada derrota frente ao Sochaux (5-1).

Defrontar um emblema de escalão inferior, em casa, é obviamente uma vantagem considerável, mesmo que o adversário não tenha nada a perder. Depois de eliminar o PSG nos oitavos de final, o Marselha é o grande favorito à vitória final na competição.

A silhueta do Stade de France começa a formar-se ao longe. Mas, depois de perder as suas últimas quatro finais (1991, 2006, 2007 e 2016), o Marselha sabe que, principalmente na Taça, nenhum resultado é escrito com antecedência.

Quem o sabe, também, é Igor Tudor, que alertou, em conferência de imprensa, para a importância da partida. "É um jogo muito importante que pode permitir-nos chegar às meias-finas. Na Taça, temos de estar 100%. A equipa está sempre motivada. Conseguir chegar às meias-finais é uma grande motivação. Jogar para ganhar um troféu é muito estimulante. Tivemos tempo para observar Annecy", sublinhou.

Onze anos sem títulos

Desde o hat-trick de Jean-Piérre Papin e do seu beijo em François Mitterrand, antigo president francês, no Parque dos Príncipes, 34 anos se passaram e raramente o Marselha esteve numa posição tão privilegiada ao aproximar-se dos quartos de final da competição. O Marselha não conquista um grande troféu há 11 anos e a extinta Taça da Liga, conquistada em 2010, 2011 e 2012, nunca alcançará o prestígio da Taça de França.

A espera já é longa e torna-se urgente tirar o pó da estante de troféus. Um título validaria todo o trabalho realizado por Pablo Longoria e o seu desejo de manter uma hierarquia clara, confirmada pelo reforço da função de Tudor no verão passado. 

Se a resposta parisiense no campeonato foi contundente, no último domingo, a vitória marselhesa na Taça, no encontro anterior entre as duas formações, teve o mérito de mostrar que a desejada identidade de jogo do Marselha foi encontrada. Ainda há uma parte importante da história do clube a ser honrada: a capacidade de se subjugar em partidas a eliminar. Na Liga dos Campeões, faltou-lhe experiência e lucidez para se qualificar para os oitavos de final.

Agora, o Marselha parece mais produtivo e sereno. Mas conseguirá assumir-se como favorito? "Depois de eliminar Rennes e PSG, seria estúpido não se qualificar". Sair de cena em casa, contra uma equipa da Ligue 2, seria uma humilhação e, efetivamente, anularia todos os esforços feitos até agora. O clima não parece valorizar a perda de tempo ou a crença na vitória final, neste momento. Jean-Piérre Papin está de volta ao clube há algumas semanas e, para os mais supersticiosos, isso pode constituir um sinal.