Volta ao Algarve: Geraint Thomas distinguido com o Prémio Prestígio da 50.ª edição

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Volta ao Algarve: Geraint Thomas distinguido com o Prémio Prestígio da 50.ª edição
Volta ao Algarve disputa-se entre quarta-feira e domingo, com início em Portimão e final no alto do Malhão
Volta ao Algarve disputa-se entre quarta-feira e domingo, com início em Portimão e final no alto do MalhãoFederação Portuguesa de Ciclismo
O britânico Geraint Thomas, atual vice-campeão do Giro e vencedor do Tour2018, vai receber o Prémio Prestígio da 50.ª Volta ao Algarve em bicicleta, informou esta terça-feira a organização da prova portuguesa, que decorre entre quarta-feira e domingo.

A organização escolheu o galês da INEOS por ser “um dos ciclistas em atividade com um palmarés mais impressionante”, destacando entre os seus feitos a vitória na Volta a França (2018), onde foi vice-campeão em 2019 e terceiro em 2022, o segundo lugar na Volta a Itália do ano passado e também os dois ouros olímpicos na pista (na perseguição por equipas, em Pequim2008 e Londres2012).

Aos 38 anos, Geraint Thomas vai iniciar a sua 18.ª época como profissional na Volta ao Algarve, prova que conquistou em 2015 e 2016.

Um dos mais carismáticos e populares ciclistas do pelotão, ‘G’, como é conhecido, vai receber o prémio na quinta-feira, antes do arranque da segunda etapa, que vai ligar Lagoa ao alto da Fóia (Monchique), no total de 171,9 quilómetros.

O Prémio Prestígio foi atribuído pela primeira vez em 2016, com a organização a decidir partilhar o galardão entre o suíço Fabian Cancellara, o espanhol Alberto Contador e o belga Tom Boonen.

No ano seguinte, a escolha recaiu no alemão Tony Martin e, em 2018, o agraciado foi o belga Philippe Gilbert. O italiano Vincenzo Nibali foi distinguido em 2020, depois de o prémio não ter sido atribuído em 2019, e em 2021 foi Sérgio Paulinho, o único medalhado olímpico do ciclismo português (prata na prova de fundo de Atenas2004), a merecer o reconhecimento da organização.

Em 2022, o diretor desportivo da Intermarché-Wanty-Gobert, o belga Hilaire van der Schueren, foi o primeiro não ciclista a receber o Prémio Prestígio, uma tradição que foi retomada no ano passado, com a escolha a recair no sprinter norueguês Alexander Kristoff.

A Volta ao Algarve arranca na quarta-feira em Portimão e termina no domingo no Malhão, com o ponto mais alto de Loulé a consagrar o sucessor do colombiano Daniel Martínez (BORA-hansgrohe), presente nesta edição.

Números da 50.ª edição da Volta ao Algarve

3: vencedores de edições anteriores presentes: Daniel Martínez (2023), Remco Evenepoel (2020 e 2022) e Geraint Thomas (2015 e 2016).

4: camisolas em disputa: amarela (geral individual), verde (classificação por pontos), branca (juventude) e azul (montanha).

4: metas volantes da Volta ao Algarve. São pontuáveis para a classificação por pontos e distribuem 6, 4 e 2 segundos pelos três primeiros classificados.

13: total de contagens de montanhas, duas delas a coincidir com o final de etapa (2.ª e 5.ª).

15: campeões em título: Ben Healy (irlandês de fundo), Daniel Martínez (colombiano de contrarrelógio), Filippo Ganna (italiano de contrarrelógio, olímpico de perseguição por equipas e mundial de perseguição individual), Jasper Stuyven (europeu de gravel), Lucas Eriksson (sueco de fundo), Marc Hirschi (suíço de fundo), Mathias Vacek (checo de fundo), Nils Politt (alemão de contrarrelógio), Remco Evenepoel (belga de fundo e mundial de contrarrelógio), Simone Velasco (italiano de fundo), Stefan Bissegger (suíço de contrarrelógio), Thomas Pidcock (mundial e olímpico de BTT-XCO), Valentin Madouas (francês de fundo), Wout van Aert (belga de contrarrelógio), e Yevgeniy Fedorov (asiático de contrarrelógio).

16: maior número de edições concluídas: Tiago Machado.

18: participações consecutivas da Soudal Quick-Step, a equipa estrangeira inscrita com mais presenças na Volta ao Algarve.

22: corredores do top 100 do WorldTour, o primeiro escalão do ciclismo mundial: Remco Evenepoel (3.º), Wout van Aert (6.º), Marc Hirschi (12.º), Filippo Ganna (14.º), Sepp Kuss (15.º), Mikel Landa (20.º), Ben Healy (22.º), Stefan Küng (24.º), Valentin Madouas (25.º), Thomas Pidcock (28.º), Geraint Thomas (30.º), Tiesj Benoot (32.º), Andrea Bagioli (36.º), Gerben Thijssen (51.º), Rui Costa (60.º), Arnaud Démare (65.º), Rasmus Tiller (72.º), Jasper Stuyven (73.º), Jordi Meeus (83.º), Simone Velasco (87.º), Matteo Trentin (88.º), e Tao Geoghegan Hart (90.º).

22: extensão em quilómetros do único contrarrelógio individual, marcado para a quarta etapa.

25: percentagem máxima de fecho de controlo de tempo previsto pelos regulamentos (4.ª etapa).

25: equipas participantes, 13 das quais do WorldTour (primeira divisão do ciclismo mundial), o número mais elevado de sempre (em igualdade com o de 2018).

92: dorsal de Remco Evenepoel, o ciclista com melhor ranking presente (3.º).

175: número de corredores.

200: pontos UCI atribuídos ao vencedor final.

200,8: extensão em quilómetros da etapa mais longa (1.ª), entre Portimão e Lagos.

752,7: extensão total em quilómetros, menos 39,2 do que na edição anterior.

9.037,50: prémio em euros para o vencedor final.