A "milagrosa" Croácia prepara-se para confronto de estilos similares com o Japão

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A "milagrosa" Croácia prepara-se para confronto de estilos similares com o Japão
Dalic e Gvardiol confiantes de que este não será o último Mundial de Modric
Dalic e Gvardiol confiantes de que este não será o último Mundial de ModricAFP
A Croácia tem feito maravilhas ao superar expetativas e ombrear com as melhores equipas do futebol internacional e está determinada a dar seguimento a essa reputação no jogo com o Japão, no confronto dos oitavos de final do Campeonato do Mundo, na segunda-feira, afirmou este domingo o selecionador Zlatko Dalic.

"A população da Croácia é de 4 milhões de pessoas e os resultados que temos conquistado no palco mundial são milagrosos" , disse Dalic, que guiou a equipa à final da última edição do Mundialfinal da última edição do Mundial e mantém a invencibilidade em três jogos desta edição no Catar.

"Estamos continuadamente presentes nos torneios e em Mundiais, e isso por si só já é um grande sucesso. Tornámo-nos numa força do futebol mundial", acrescentou.

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Os croatas, no 12.º lugar do ranking da FIFA, são favoritos para vencer o Japão, no 24.º lugar, mas os samurais azuis superaram as melhores expetativas ao vencer duas superpotências e antigos campeões mundiais, Espanha (2-1) e Alemanha (2-1), na fase de grupos com reviravoltas.

"Eles vão aplicar a filosofia dos guerreiros Samurai. Nós também. Se queremos avançar, devemos ter a mesma atitude, fazer o nosso melhor e nunca subestimar ninguém", afiançou Dalic aos jornalistas, notando que o Japão teve pouca posse de bola nesses dois triunfos.

"O Japão têm a menor posse de bola do mundo, mas eles são ótimos na transição. Este é o adversário mais perserverante, mais persistente. Simplesmente não desistem. Nós temos uma mentalidade similar. Estamos em pé de igualdade". 

Contra as expetativas

O selecionador disse que a Croácia ia lutar para igualar ou superar o desempenho na Rússia, em 2018.

"Toda a gente tem o direito de sonhar. Em 2018, demonstramos que os sonhos se podem tornar realidade. Nos últimos 20 anos, a Croácia tem feito jogos magníficos. Se olharem para os países nos oitavos de final, somos o país com o menor número de população. Estamos aqui contra as expetativas", prosseguiu.

Dalic destacou ainda o capitão croata, Luka Modric, que tem jogado de forma espetacular apesar de estar no crepúsculo da carreira, aos 37 anos.

"Faltam-me elogios para o seu desempenho. Este não vai ser o último torneio que vai jogar pela Croácia. O profissionalismo, a boa forma, o treino, a forma como trabalha para se aperfeiçoar não tem paralelo. Vamos precisar de um Luka por algum tempo no futuro", apontou.

O defesa Borna Sosa vai realizar testes físicos esta tarde e está em dúvida para o duelo com os japoneses.

"Se ele não estiver em condições para amanhã (segunda-feira), não vamos arriscar. Precisamos de jogar totalmente disponíveis", continou Dalic.

O jovem defesa Josko Gvardiol, uma das figuras do torneio, disse que já conhecia o espírito dos japoneses porque têm alguns jogadores na Liga alemã, onde atua ao serviço do Leipzig.

"Conheço os jogadores japoneses muito bem. Representam muito perigo, são uma equipa de luta. E lutam até ao fim, eles não se rendem", sublinhou, aproveitando para concordar com o treinador no que toca a Modric.

"Quando chegas a uma seleção com Mateo Kovacic, Marcelo Brozovic e Luka Modric no meio-campo, metade dos teus problemas já estão resolvidos. Tens menos em que pensar e eu espero realmente que este não seja o seu último Mundial", finalizou.