O primeiro Masters 1000 da temporada de ténis masculino não contará com as participações de Novak Djokovic, que não cumpre as regras de vacinação obrigatórias nos Estados Unidos, nem de Rafael Nadal, que continua a recuperar da lesão sofrida em janeiro, durante o Open da Austrália.
Alcaraz, de 19 anos, também viajou para Indian Wells em dúvida, por culpa da lesão nos isquiotibiais sofrida na final do Rio Open, que perdeu no final de fevereiro.
No ano passado, o prodígio caiu nas meias-finais da prova frente a Nadal, alguns dias antes de conquistar o seu primeiro Masters 1000 em Miami. O jovem espanhol terminou a grande nível a época, vencendo o seu primeiro Grand Slam no Open dos Estados Unidos, numa altura em que chegou também a número um do ranking ATP, posição que pode agora recuperar caso levante o título de Indian Wells, cuja final será jogada a 20 de março.
Entre os principais rivais estará Daniil Medvedev, também ele antigo líder da hierarquia mundial, que chegará ao Valle de Coachella com confiança máxima depois de inflingir a Djokovic a sua primeira derrota na presente temporada, nas meias-finais do ATP do Dubai, torneio que acabou por vencer.
Ainda assim, o tenista russo, que triunfou no Open dos Estados Unidos em 2021, tem uma relação complexa com Indian Wells, prova na qual nunca foi além dos oitavos de final.
O grego Stefanos Tsitsipas, número três do mundo, também ambiciona inscrever pela primeira vez o seu nome no registo da prova e, com isso, recuperar da contundente derrota sofrida diante de Djokovic na final do Open da Austrália deste ano.
Taylor Fritz, que defende o título, e o norueguês Casper Ruud são também aspirantes ao troféu, assim como Holger Rune, outro dos bons valores da nova geração, que, com apenas 19 anos, levantou o Masters 1000 de Paris em novembro passado.
Swiatek nos passos de Navratilova
Na vertente feminina de Indian Wells, o segundo torneio WTA de categoria 1000 da temporada, depois do WTA do Dubai, Iga Swiatek parte como favorita para revalidar o título, feito inédito desde os êxitos consecutivos de Martina Navratilova em 1990 e 1991.
A polaca, de 21 anos, lidera o ranking feminino com firmeza, mas escorregou no arranque da temporada, no Open da Austrália, no qual caiu nos oitavos de final perante Elena Rybakina, e no Dubai, onde foi surpreendida por Barbora Krejcikova.
A bielorrussa Aryna Sabalenka, número dois do mundo, será uma das principais ameaças, já que se encontra num bom momento de forma, depois de ter ganho os seus primeiros 13 encontros na presente época e estar livre de pressão após a conquista do seu primeiro major na Austrália.
Paula Badosa, atual 22.ª colocada, sonha também repetir a conquista de Indian Wells, competição que venceu em 2021, assim como Coco Gauff, Jessica Pegula e Caroline Garcia, que ambicionam um bom resultado.