A Alpine, equipa que é propriedade da Renault, está numa intensa luta com a McLaren pelo quarto lugar no campeonato de construtores. Para além do prestígio, em causa estão diversos prémios monetários. Em resposta, a equipa admite protestar contra a medida que lhe foi imposta após um protesto da Haas.
A Haas, que está em oitavo e apenas dois pontos à frente da AlphaTauri, fez objeções pós-corrida a Alonso e Sergio Perez, da Red Bull, que terminou em quarto, que prosseguiram a corrida realizada Circuito das Américas depois de se soltarem peças nos seus monolugares.
No entanto, os comissários rejeitaram o protesto contra a Red Bull, mas mantiveram o da Alpine, deixando Alonso em 15.º com uma penalização de 30 segundos após a corrida. A Haas argumentou que o carro de Alonso não estava em condições porque o espelho direito, que acabou por cair, estava a mover-se depois do choque com Lance Stroll.
A Haas também afirmou que a Alpine recebeu uma bandeira preta e laranja, que obriga um piloto a parar devido a problemas mecânicos ou peças soltas, em três ocasiões na presente temporada. "Um carro deve estar em condições seguras durante toda a corrida e, neste caso, o carro 14 (Alonso) não estava", disseram os comissários. "Esta é uma responsabilidade da Alpine."
Em resposta, a Alpine disse que a Haas apresentou o seu protesto 24 minutos depois do prazo ter expirado, facto reconhecido pela FIA, que disse que o cumprimento da medida não era possível e o protesto não deveria ter sido aceite. "A penalização deve ser considerada inválida", disse a equipa em comunicado, assegurando que "protestou contra a admissão do protesto original" da Haas.
Com o sétimo lugar de Alonso registado antes de se conhecer a sentença ditada pelo protesto da equipa norte-americana, a Alpine teria feito seis pontos, mas acabou apenas com um, depois de Esteban Ocon ter ascendido a décimo. Sem os pontos de Alonso, a equipa tem apenas seis de vantagem para a McLaren, numa altura em que faltam apenas três corridas.
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