O blancos recebem no sábado o histórico rival Atlético de Madrid, no dérbi da capital, enquanto procuram reduzir a distância para os catalães.
"Estou sim e vou continuar. Estou bastante calmo", disse o italiano, que tem um contrato até junho de 2024, em conferência de imprensa. "Não tenho de renovar, isso é algo que está feito. Só tenho de fazer uma coisa, ganhar jogos".
Historicamente, o Real Madrid sempre valorizou o sucesso europeu em detrimento do sucesso nacional, como mostra o recorde de 14 títulos da Liga dos Campeões. Na última década, o clube levantou o troféu cinco vezes, mas só ganhou três campeonatos espanhóis.
Pelo contrário, o Barcelona venceu a Liga dos Campeões em 2015, mas tem tido problemas na Europa desde então, tendo sido eliminado da Liga Europa na quinta-feira.
"Todos sabem da importância da Liga dos Campeões para este clube. Isso não significa que não vamos lutar por tudo, incluíndo a Liga espanhola", acrescentou Ancelotti. "Vamos colocar toda a nossa energia nisso. Não sei a resposta (à razão do Real ter mais sucesso na Europa)".
Ancelotti diz que apesar de ter um pé nos quartos-de-final da Liga dos Campeões, não está satisfeito com tudo o que aconteceu esta época.
"Queria chegar a este momento com uma vantagem de oito pontos (na LaLiga), ganhar a Supertaça e ganhar 5-0 em Anfield", disse. "Por isso, não nos saímos bem. Brincadeiras à parte, acho que estamos a ir bem. As perdas em janeiro custaram-nos seis pontos, mas era previsível (dado o calendário)".