Recorde as principais incidências
Ricardo Costa (treinador do Sporting):
“A nossa entrada não foi a mais exuberante, mas a partir dos 10 minutos de jogo tivemos dois bons momentos defensivos. O Benfica depois avançou para um sete contra seis e isso jogou a nosso favor. Quando o Benfica quis voltar ao jogo, fomos mais intensos e acabámos por desequilibrar.
Foram notórias as dificuldades físicas do Benfica e respeitámos essas limitações.
Acredito que a vantagem no marcador tenha passado pela cabeça dos jogadores, mas do nosso lado tínhamos de manter o foco. Sermos sérios. Mantivemos o nível defensivo. Tivemos a oportunidade de jogar nós em sete contra seis e o Capdeville acabou por defender bem e anulou os nossos remates.
Fomos eficazes e competentes na forma de estar dentro do jogo. Preparámo-nos muito bem para o sete contra seis do Benfica. Fomos muito eficazes a defender.
Neste momento, o nosso foco é o campeonato, mas acredito que os nossos jogadores queiram vencer na EHF (frente ao Rhein-Neckar Lowen) e querem também estar na final-four".
Jota González (treinador do Benfica):
“Penso que o sete contra seis, que costuma dar rendimento à nossa equipa, hoje não funcionou. O resultado acaba por ser forçado num momento em que estávamos a dominar o jogo. Temos vários jogadores lesionados e isso impede-nos de estar na máxima força. Houve também algumas situações em que tínhamos ‘golos fáceis’ e não marcámos. Na segunda parte, jogámos com mais tranquilidade. Temos de corrigir algumas coisas para o futuro.
Esta é uma das épocas mais difíceis na minha carreira no que toca a lesões de jogadores. Temos de fazer muitas alterações na equipa, há jogadores que estão a voltar e sem o ritmo ideal”.