Benfica 37-38 FC Porto
Depois de terminada a fase regular do campeonato de andebol, chegou o momento das decisões na Taça de Portugal e logo com um Clássico quentinho entre Benfica e FC Porto, que só foi decidido no prolongamento, depois de um empate 32-32.
O equilíbrio foi marca deste Clássico que começou com vantagem encarnada, por Alexis, mas esteve praticamente sempre igualado, com o FC Porto a reagir para fazer o 5-5 nos primeiros minutos do encontro.
A vantagem portista chegou pela primeira vez aos dois golos de diferença quando Rui Silva fez o 6-8. De facto, foi a superioridade azul e branca que obrigou o técnico encarnado a solicitar um time out, quando o jogo começava a pender para o FC Porto (7-10).
O Benfica ficou em inferioridade numérica depois da exclusão de Stiven Valencia e o FC Porto chegou ao intervalo com uma vantagem de três golos (14-17), com Ricardo Brandão e Laeso, com quatro golos cada, em destaque.
Os dragões mantiveram o ritmo no início da segunda parte, mas desta vez houve boa resposta encarnada, com a equipa da casa a conseguir mesmo chegar ao empate depois de Filip Taleski fazer o 26-26. O lateral macedónio conseguiu mesmo dar a volta ao marcador, a 10 minutos do fim (28-27).
Com as duas equipas a alternarem diferenças no marcador, um golo de Paulo Moreno, a seis segundos do fim, levou o jogo para prolongamento (32-32).
Se o prolongamento foi a palavra dominante do tempo regulamentar, o que dizer do prolongamento? Ao fim da primeira parte do tempo extra, o empate teimou em manter-se (36-36), mas em jogo a eliminar alguma equipa tinha de sair por cima e essa equipa foi o FC Porto. O conjunto portista esteve ligeiramente por cima ao longo da partida e, ao fim de 70 minutos, apurou-se para as meias-finais (37-38)