Enquanto negocia o novo acordo de direitos televisivos, Adam Silver tenta garantir que as estrelas que trazem audiências jogam o maior número possível de jogos. O comissário da NBA elaborou um novo plano para dissuadir as equipas de descansarem as principais estrelas por vários jogos.
Antes de mais, perceber que a NBA define como uma estrela um jogo que tenha feito parte do All-Star das três equipas All-NBA num das três últimas temporadas. Considerados os melhores jogadores, devem estar em campo sempre que possível.
Assim, para além da obrigatoriedade de jogar 65 partidas para ser elegíveis para prémios (MVP, melhor defesa, etc.), a NBA prepara também um sistema de multas que vai dos 93 mil euros (pela primeira infração) a 930 mil euros (depois de ultrapassar as duas infrações), o que equivale a um milhão de dólares.
O descanso dos melhores jogadores vai ter de ser comprovado por relatórios médicos independentes e existem cinco condições primordiais: só uma estrela pode estar indisponível por jogo em cada equipa; não podem falhar os jogos transmitidos a nível nacional e os do torneio NBA; a falhar partidas estas devem ser equitativamente distribuídas pelos jogos fora e casa, ou então com mais jogos caseiros (onde os adeptos têm mais probabilidades de ver os jogadores de forma regular); reduzir os shutdowns (tirar minutos aos jogadores em partidas resolvidas); as ausências têm de ser anunciadas atempadamente para os adeptos saberem.
Existe, contudo, uma exceção a estas regras. Por exemplo, uma equipa pode escolher descansar um jogador com mais 35 anos com mais 34 de mil minutos (época regular) numa partida, no caso de ter back-to-back games (jogos em dois dias seguidas).