Charles Leclerc conseguiu dominar e vencer na Austrália, em 2022, tendo liderado desdeo arranque até ao final da prova, já depois de ter ganho o Grande Prémio inaugural, no Barhain, que o lançou para a liderança no início da temporada.
Contudo, o cenário desde ano é diferente, numa altura em que a Ferrari tenta problemas de potência e fiabilidade.
"Sim, boas memórias, mas, olhando para este ano, não vamos entrar em posta na situação em que estávamos no ano passado. Acho que a nossa performance não é, claramente, tão boa como a do ano passado, mas estamos a trabalhar intensamente para tentar voltar ao topo", admitiu o piloto.
"Não creio que tenhamos milagres este fim de semana, mas depois disso teremos três semanas de pausa (antes do Azerbaijão) e vamos tentar usar esse tempo da melhor forma possível, com o objetivo de trazer desenvolvimentos para o carro", acrescentou.
Há duas semanas, na Arábia Saudita, a Ferrari foi batida pelos dois Red Bulls, pelo Aston Martin de Fernando Alonso e ainda pelos dois Mercedes, o que deixou Leclerc - que teve uma penalização de 10 lugares na grelha de partida - e Carlos Sainz desapontados.
Apesar de conseguir ser competitiva na qualificação, a scuderia italiana tem sentido dificuldades nos dias de corrida, facto que tem causado frustração no monegasco.
"Acho que temos sido muito bons na qualificação desde o início da temporada. Temos é de nos focar na corrida", alertou, sublinhando que "quando todas as condições estão bem", a equipa parece conseguir "extrair o desempenho" do carro.
"Mas sempre que as condições mudam um pouco com um carro mais pesado, quando se vêem um pouco mais as limitações do carro, é aí que se luta, por isso estamos a tentar concentrar-nos nisso. Acredito que estaremos muito perto na qualificação (em Melbourne). Espero que sim, mas acho que a imagem na corrida será muito semelhante (à dos Grandes Prémios anteriores)", apontou.