Ullrich: "Consumia muita cocaína, bebia whisky como se fosse água e estava à beira da morte"

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Ullrich: "Consumia muita cocaína, bebia whisky como se fosse água e estava à beira da morte"
Ullrich reconhece num documentário os seus vícios passados e a forma como se envolveu neles
Ullrich reconhece num documentário os seus vícios passados e a forma como se envolveu nelesProfimedia
O antigo ciclista alemão Jan Ullrich (49 anos) era uma espécie de Indurain alemão, um gigante que pedalava muito bem em todos os terrenos, embora a sua especialidade fossem os contra-relógios. Com exceção de um ano, em que correu com Bianchi, fez toda a sua carreira ao serviço da Telekom T-Mobile. Foi campeão e vice-campeão olímpico, bicampeão mundial de contrarrelógio, venceu a Vuelta, a Volta a França e foi segundo cinco vezes na etapa francesa. Retirou-se em 2007, após o lançamento da Operação Puerto contra a dopagem no ciclismo. Foi um dos que admitiram a sua culpa e passaram do céu para o inferno. A sua vida mudou radicalmente. Agora, num documentário, fala abertamente sobre o calvário que sofreu depois disso.

O ex-ciclista, que causou uma revolução mediática no seu país com as suas primeiras vitórias internacionais, irá rever a sua carreira no documentário "Der Gejagte" (A Barragem), que será lançado no Prime Video a 28 de novembro.

Nesta obra audiovisual, Ullrich irá rever as suas vitórias na Volta à França de 1997, na Vuelta a España de 1999 e na medalha de ouro olímpica nos Jogos de Sydney 2000, mas também os seus episódios mais obscuros, como o seu envolvimento na Operación Puerto como cliente de Eufemiano Fuentes ou a sua confissão sobre o doping durante a sua carreira desportiva.

Viveu momentos e tomou decisões que o levaram a um mau caminho, mergulhando-o no consumo de drogas, como a cocaína, como conta o alemão numa antevisão do documentário.

"Nessa altura, todos os dias eram uma questão de vida ou de morte. Consumi muita cocaína, bebi whisky como se fosse água até estar à beira da morte", conta o gigante de Rostock.

Ullrich também aproveita o documentário para convidar os fãs a verem como viveu esses anos difíceis.

"Seria uma mentira se dissesse que não enganei ninguém, mas acho que fiz as pazes com o meu passado. Os espectadores, os fãs e as pessoas que assistirem ao documentário poderão colocar-se no meu lugar e refletir sobre o assunto", afirma o antigo campeão alemão.