Inglaterra 2-2 Bélgica
John Stones juntou-se a uma lista crescente na sala de tratamento com apenas nove minutos decorridos, mancando no que deve ter sido uma preocupação tão grande para o Manchester City quanto para a Inglaterra. Uma confusão defensiva calamitosa piorou as coisas apenas dois minutos depois, quando a falha de Jordan Pickford foi aproveitada pelos visitantes, com Youri Tielemans rolando para o canto inferior de longe.
Com um primeiro tempo frenético, o excelente Kobbie Mainoo foi o próximo a causar impacto, provocando um ataque que viu Ivan Toney ganhar um penálti e converter o seu primeiro golo pela Inglaterra. Jarrod Bowen parecia ter quebrado o seu próprio jejum com um cabeceamento à queima-roupa, mas o lance foi assinalado como fora de jogo e a Bélgica reagiu, recuperando a liderança antes do intervalo. Lewis Dunk foi o mais culpado ao sofrer a pressão de Romelu Lukaku, cujo espetacular cruzamento de fora da área foi aproveitado por Tielemans.
Com camisolas sem nome para sensibilizar a opinião pública para a demência, a Inglaterra continuou a pressionar com o tipo de futebol fluido que esteve completamente ausente na derrota de sábado frente ao Brasil. A rotação de Phil Foden no meio-campo criou uma oportunidade para Toney, que aumentou as suas hipóteses de chegar à equipa do Euro em detrimento de Ollie Watkins com uma exibição segura, mas acabou por ver o seu remate ser defendido para o fundo das redes.
Bowen e Foden assustaram os visitantes no final da partida, mas foi Bellingham quem fez o gosto ao pé nos descontos, após um corte de James Maddison e um remate de Matz Sels, que provocou o grito de guerra do público presente em Wembley. A Bélgica continua invicta nos 11 jogos que disputou sob o comando de Domenico Tedesco, mas a partida perdeu o brilho, já que as atenções se voltam para os dois particulares que antecederão o torneio, em junho, nos quais as duas seleções estarão desesperadas para ganhar impulso.