Segundo fontes policiais e de acordo com as imagens gravadas por testemunhas no local, alguns jogadores peruanos passaram o perímetro de segurança estabelecido pela polícia para saudar os adeptos que se encontravam à porta do hotel onde se concentra a seleção.
Nesse momento, de acordo com as testemunhas, os agentes da Unidade de Intervenção Policial (UIP), mais conhecida como antimotim, informaram que estes deviam retroceder até à porta do hotel, o que deu origem a alguns empurrões e agressões entre polícias, elementos da delegação peruana e adeptos.
Nos vídeos difundidos pelas redes sociais foi possível observar que os jogadores peruanos Pedro Gallese, Álex Valera e Yoshimar Yotún foram alguns dos envolvidos no incidente.
Fontes da seleção peruana, em declarações à agência EFE, classificaram o incidente de "confuso" e indicaram que, através dos vídeos difundidos, estão a tentar clarificar a situção.
Em comunicado, a Federação Peruana de Futebol (FPF) lamentou as ocorrências e mostrou-se "totalmente solidária" com Pedro Gallese, que os responsáveis garantem estar a acompanhar "desde que aconteceu o incidente".
"Reiteramos que temos respeito com as autoridades e procedimentos de cada país que visitamos. Por esta razão, estamos à plena disposição dos organismos de controlo internos e externos para ajudar a esclarecer o sucedido", acrescenta a nota, na qual a FPF pede "calma e tranquilidade" aos adeptos peruanos e expressa "total rejeição à violência".
Igualmente na segunda-feira, a Polícia Municipal de Madrid deteve um empregado do hotel no qual está instalada a seleção de Marrocos, acusado de ter publicado no seu perfil do Instagram comentários racistas contra a comitiva marroquina.
As seleções do Peru e de Marrocos defrontam-se a partir das 20:30 desta terça-feira, em Madrid, em encontro particular.