Os neerlandeses têm uma única derrota para a França nos seis jogos internacionais desde a final da Liga das Nações em junho passado, tendo vencido todos os outros cinco jogos. Contudo, a Laranja Mecânica vai abandonar a formação habitual de dois médios-defensivos com outro jogador mais ofensivo mais à frente, atrás dos avançados, quando defrontarem os escoceses.
Koeman admite que é improvável que utilize um meio-campo de três jogadores desde o início na competição continental, mas quer que a sua equipa desenvolva várias formas de jogar.
"Vamos jogar com três médios, três médios a sério", disse aos jornalistas na quinta-feira, talvez a razão pela qual Georginio Wijnaldum, de 33 anos, voltou a ser convocado para a seleção nacional depois de uma ausência de nove meses: "Na preparação para o Campeonato da Europa, não vamos fazer muitas experiências. Mas já o disse, esta equipa é capaz de jogar em diferentes sistemas. Tenho a reputação de ser um treinador cauteloso. Mas gostaria de ter a bola, de atacar, de pressionar o adversário. Isso é possível com vários sistemas".
Koeman acredita que a competição por um lugar na equipa final será uma grande motivação contra a Escócia e no particular de terça-feira na Alemanha.
"É possível ver isso nas pequenas coisas, se falarmos com os rapazes individualmente. Eles ainda têm muitos jogos (com os seus clubes), mas já estão a pensar no Campeonato da Europa. Vê-se que há um Campeonato da Europa em jogo para todos", atirou.
Os Países Baixos tem vários jogadores ausentes por lesão: os avançados Brian Brobbey (tendão) e Joshua Zirkzee (músculo), o médio Frenkie de Jong (tornozelo) e os defesas Micky van de Ven (tendão) e Sven Botman (joelho), este último indisponível para o Europeu.
"Enviei-lhe uma mensagem esta manhã. É uma pena para ele. Espero que ele tenha uma boa recuperação", disse o também central Nathan Aké, antes de admitir que a Escócia representará um perigo para os neerlandeses.
"Eles têm uma equipa muito forte, com muitos jogadores da Premier League", disse Aké, do Manchester City. "Já joguei muitas vezes contra muitos dos seus jogadores. Com John McGinn e Scott McTominay, eles têm jogadores muito bons. A Escócia está a crescer todos os anos, por isso vai ser um jogo difícil."