Amine Adli, extremo do Leverkusen: "Seria magnífico ganhar o triplete"

Publicidade
Publicidade
Publicidade
Mais
Publicidade
Publicidade
Publicidade
Amine Adli, extremo do Leverkusen: "Seria magnífico ganhar o triplete"
Amine Adli contra o West Ham na Liga Europa
Amine Adli contra o West Ham na Liga EuropaCHRISTOF KOEPSEL/Getty Images via AFP
Ganhar a Liga Europa e depois a Taça da Alemanha, após a histórica conquista da Bundesliga, "seria magnífico" para o Bayer Leverkusen, que já viveu uma época "que ninguém poderia imaginar", segundo o extremo franco-marroquino Amine Adli, em entrevista à AFP no sábado.

- Como se sentiu com a conquista do primeiro título da Bundesliga pela sua equipa?

- Foi um grande alívio. Tudo o que fizemos durante a época foi recompensado. Festejámos o título na altura, no estádio, com os adeptos, e mais tarde, à noite, com os jogadores. Mas a temporada ainda não acabou. Também sabíamos que tínhamos jogos importantes a disputar muito rapidamente. Na quinta-feira, jogamos a segunda partida dos quartos de final da Liga Europa contra o West Ham (1-1, o Bayer passou). Tínhamos de voltar ao trabalho rapidamente. (Pessoalmente) O burburinho em torno do evento, os meus amigos e familiares no estádio, foi incrível. Mas, assim como os meus companheiros, eu também tinha em mente que a última partida da nossa temporada é a final da Taça da Alemanha, para a qual nos classificamos".

- Foi fácil voltar ao trabalho?

- Naturalmente, houve uma certa descompressão, mas temos um plantel ambicioso e um treinador (Xabi Alonso) que nos incentiva, porque todos sabem que podemos ir mais longe. É essa determinação que tem feito com que os jogos até agora tenham sido a nosso favor. Com o West Ham, não estivemos muito bem na primeira meia hora, mas não desistimos, demos tudo de nós e acabamos por conseguir o empate".

- O último jogo do campeonato a 18 de maio, a final da Taça da Alemanha sete dias depois e uma possível final da Liga Europa a 22 de maio... Esta semana pode ser louca...

- Sabemos a data do nosso último jogo, sim, mas estamos concentrados no jogo de amanhã (domingo) contra o Dortmund. No balneário, estamos a fazer o que temos feito durante toda a época: jogo após jogo. Queremos vencer todos os jogos que disputamos.

- Terminar invicto é um objetivo?

- Não, não é algo de que falemos. Queremos jogar bem juntos todos os fins-de-semana. Não encaramos nenhum jogo de ânimo leve. Há certamente equipas que podem desleixar-se na Taça, que não fazem da Liga dos Campeões um objetivo e não a disputam a todo o custo. Não é o nosso caso: jogamos todos os jogos com grande seriedade. Foi uma época incrível e fantástica, mas não nos apercebemos do que estamos a fazer. Talvez em retrospetiva".

Bayer ainda não perdeu esta época
Bayer ainda não perdeu esta épocaFlashscore

- O que dizer de Xabi Alonso, o seu treinador?

- É um treinador jovem, com uma atitude muito divertida. Retirou-se à pouco tempo da carreira de jogador. Sabe como funciona um balneário, confia nos jogadores, consulta-nos muito e não está sempre a chatear-nos. Ele sabe que, se queremos jogar, temos de ser tão sérios na nossa vida como o somos em campo. Conseguiu transmitir esta exigência. É um homem cheio de ideias e tem um verdadeiro conhecimento do futebol. É a combinação de tudo isso que faz dele um sucesso.

- O que achou da decisão dele de ficar no clube na próxima temporada, apesar dos muitos pedidos?

- Foi um alívio para todos, porque todos se dão bem com ele. Acima de tudo, ele disse que ia ficar por nós, os jogadores. Isso é muito gratificante.

- Qual é o seu objetivo para o final da época?

- Já somos campeões alemães, estamos na final da Taça da Alemanha e nas meias-finais da Liga Europa e tudo o que queremos é ir até ao fim. Queremos ganhar todos os troféus possíveis. Conseguir o triplete seria magnífico".

- Apesar de ainda não ter terminado, poderia ter imaginado uma época como esta?

- Após alguns jogos do campeonato e a chegada dos reforços, que se estavam a adaptar bem, sentimos que algo estava a acontecer. Sabíamos que tínhamos uma boa equipa e que podíamos fazer algo de bom. Mas algo assim tão bom? Não! Ninguém podia imaginar uma época como esta, nem que ficássemos 44 jogos invictos.