Análise da época do Sunderland no Championship: futuro brilhante para os "black cats"

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Análise da época do Sunderland no Championship: futuro brilhante para os "black cats"
Os jogadores do Sunderland comemoram a vitória enfática contra o Preston e a classificação para os play-offs
Os jogadores do Sunderland comemoram a vitória enfática contra o Preston e a classificação para os play-offsProfimedia
Nunca há momentos aborrecidos quando se apoia o Sunderland, e o que prometia ser finalmente uma época "mais fácil" para os adeptos dos "black cats" transformou-se numa montanha-russa de emoções que, em última análise, será refletida com muito orgulho e oferece muita emoção para o futuro.

Expetativas de pré-temporada

O Sunderland terminou em quinto lugar na League One durante a época 2021/22 e teve de lutar pela subida através dos play-offs para ganhar um lugar na segunda divisão de Inglaterra.

Tendo isso em conta, as expetativas para 2022/23 eram puramente um ano de consolidação e de estabelecimento no Championship, continuando o seu inteligente plano de recrutamento e desenvolvendo a abundância de talentos excitantes no plantel.

Transferências de verão

Os black cats fizeram bem em manter a maioria do plantel que os tirou da League One, ao mesmo tempo que acrescentaram alguns talentos promissores à equipa.

Jack Clarke retornou em caráter permanente após um empréstimo na terceira divisão, enquanto Patrick Roberts foi mantido por mais dois anos após o término do seu contrato inicial de seis meses.

Lynden Gooch e Bailey Wright também renovaram os seus contratos. Falamos de dois jogadores que foram capitães dos black cats em diversas ocasiões.

Outras contratações, como as de Daniel Ballard, Aji Alese, Ellis Simms (empréstimo) e Amad Diallo (empréstimo), prepararam o plantel para a temporada seguinte, enquanto a contratação de jovens como Jewison Bennette, Abdoullah Ba e Edouard Michut (empréstimo com opção de compra) deixou os adeptos animados para a temporada que agora termina.

Perspetivas a meio da temporada

No recomeço da temporada, após a pausa para o Campeonato do Mundo, o clima em Wearside era positivo, apesar de alguns problemas.

O treinador Alex Neil tinha sido substituído por Tony Mowbray após apenas cinco jogos, o que naturalmente implicou um período de adaptação a novas táticas e ideias.

Esse período foi atormentado por lesões de jogadores importantes, incluindo Ballard (quatro meses fora), Simms (seis semanas) e o melhor marcador Ross Stewart (três meses). Mesmo assim, o clube conseguiu chegar a janeiro em posição confortável entre os seis primeiros classificados.

Transferências de inverno

Simms foi chamado pelo Everton dias antes da abertura da janela de inverno, deixando um grande buraco no setor ofensivo. Foi substituído por Joe Gelhardt (emprestado), e os reforços Pierre Ekwah, Isaac Lihadji e Joe Anderson também reforçaram o plantel, mantendo a filosofia de contratar jogadores jovens - todos os contratados tinham 22 anos ou menos.

Apesar de algumas adições sólidas, os black cats ficaram com falta de jogadores no topo do plantel e uma crise imprevisível de lesões significaria que o plantel acabaria por ficar em baixo de forma no final da campanha.

Wright, Jay Matete e Leon Dajaku foram emprestados para ganharem tempo de jogo depois de um mau início de época.

Análise da temporada

Os problemas de lesão mencionados acima fizeram de tudo para atrapalhar a temporada do Sunderland, mas os black cats não sabiam quando desistir e uma série de momentos incríveis levou-os a terminar em sexto lugar no campeonato.

Considerando que, no último jogo, a equipa estava desfalcada de sete titulares - incluindo o capitão Corry Evans e todos os três defesas-centrais de raiz -, havia muito que gostar na resiliência e determinação do Sunderland.

A desilusão do play-off seguiu-se contra o Luton Town, mas a época terminou com os adeptos e os jogadores orgulhosos do esforço realizado e da direção que o clube está a seguir.

Principais jogadores

O trio de ataque formado por Clarke, Roberts e Diallo foi o grande destaque do campeonato e será lembrado com carinho pelos adeptos por muito tempo.

A contribuição deles ajudou o Sunderland a tornar-se no quarto melhor ataque da divisão, apesar da falta de um avançado natural durante quase três quartos da campanha.

Diallo acabou por ser o melhor marcador, com 14 golos, e Clarke não ficou muito atrás, com 11 (mais 13 assistências).

Menção especial para jogadores como Dan Neil, Luke O'Nien, Trai Hume e Anthony Patterson, que mostraram que têm o que é preciso para atuar a um nível excecional na Liga atual.

Melhores atuações

A época foi repleta de exibições soberbas de toda a equipa, mas os dois pontos altos têm de ser os jogos fora de casa contra o Reading e o Preston, ambos com vitórias por 3-0.

Embora os resultados falem por si, a qualidade dos golos marcados e a elegância com que o Sunderland jogou serão recordados durante muito tempo.

Objetivos para a próxima temporada

O Sunderland precisa de um bom desempenho na janela de transferências, com algumas questões importantes no plantel que precisam ser resolvidas, mas com as adições certas não há razão para que o clube não consiga chegar aos play-offs novamente e talvez até mais além.