Foi no ano passado que Savinho trocou o Galo pelo Troyes, a troco de seis milhões de euros, com o City Football Group, dona do Manchester City, entre outros, a ultrapassar a concorrência de clubes como o Arsenal, RB Leipzig e Salzburgo.
Emprestado ao PSV, Savinho leva esta temporada oito jogos pela equipa principal dos neerlandeses, com duas assistências, além de sete partidas, com dois golos e uma assistência, pela equipa B do PSV.
As oportunidades até agora têm sido escassas, com uma lesão a afastar o jovem extremo brasileiro durante três meses, com o regresso aos treinos apenas este mês. A última vez que jogou oficialmente foi a 13 de outubro do ano passado, para a Liga Europa.
Savinho lamenta, em entrevista exclusiva ao Flashscore, não estar a jogar como gostaria, mas sabe que tem muito caminho pela frente. Mantém os pés no chão para chegar longe e alcançar os seus objetivos.
"Sempre tive o sonho de jogar a Premier League pelo Manchester City. Espero conseguir realizar um dia. Disputar um Mundial pela seleção brasileira também é algo que desejo bastante", afirma Savinho.
Apesar das poucas oportunidades, o extremo brasileiro de 18 anos prefere continuar no PSV para evitar uma nova adaptação, o que poderia atrasar o seu desenvolvimento.
"Espero que essa sequência de jogos seja aqui, no PSV. Sou feliz, gosto da cidade e tenho uma boa relação com todos no clube", garante Savinho ao Flashscore.
Vida nova
Na Europa, Savinho deparou-se com uma realidade bem diferente da que estava habituado. O clima, a língua, a cultura e o futebol fizeram-no apelar à resiliência e à paciência para saber que a hora certa vai chegar.
Enquanto isso, o extremo precisa de mostrar maturidade, e não só dentro de campo. A presença da família diminui as dificuldades que poderiam ser ainda maiores caso estivesse sozinho.
"Estou a esforçar-me para evoluir o mais rápido possível. Estou a ter de evoluir muito na parte tática e na intensidade de jogo. Em todas as situações, o PSV e os meus empresários têm ajudado bastante. Tenho aprendido muito na parte tática, tanto em situações com bola como sem bola", conta.
Savinho precisou de atingir a maioridade para poder rumar ao futebol europeu mas, garante ao Flashscore, não teve a dúvida que muitos jovens têm: se esta era, ou não, o melhor passo na carreira em tão tenra idade.
"Pelo projeto apresentado pelo grupo City e pelo PSV, não tive dúvidas que era o momento certo. A língua, por enquanto, tem sido a maior dificuldade. Estou a ter aulas para evoluir o mais rápido possível", conta o extremo.
Savinho não deixa de lado o carinho pelo Atlético Mineiro, que o formou e fê-lo alcançar um sonho de criança, ainda na adolescência. Sempre que pode e quando o horário permite, acompanha os jogos da equipa.
"Sou muito grato ao Atlético por tudo que o clube fez por mim. Sobre jogar lá novamente, o futuro a Deus pertence, fui muito feliz no Galo", confessa.