Se os problemas mais prementes do Real Madrid estão na frente de ataque, onde apenas Vinicius e Rodrygo ainda têm contrato, mais o que acontece com Brahim e Álvaro Rodríguez, na zona ampla, pode dizer-se que até há overbooking.
Com as renovações de Luka Modric e Toni Kroos já acordadas, e na expetativa de saber se Ceballos aceitará a proposta de renovação ou sairá em busca de um papel mais preponderante, o Bernabéu voltará a sonhar com um meio-campo de luxo para a próxima época.
A estes três nomes junta-se, naturalmente, o do novo reforço, o segundo mais caro da história do clube. Jude Bellingham chegará em boa forma, mas terá de competir com outros três jovens, Fede Valverde, Eduardo Camavinga e Aurelien Tchouaméni na disputa pela titularidade.
Sete estrelas para três posições
Se Ancelotti mantiver o seu habitual esquema 4-3-3, haverá apenas três lugares para sete jogadores. Modric e Kroos jogarão menos do que nesta temporada. Mas isso não significa que vão perder demasiados minutos.
E Bellingham não tem um lugar garantido a titular só porque custa 103 milhões. Basta perguntar a Tchoauméni, por quem foram pagos 80 milhões no Verão passado. Seja como for, em termos de números e de qualidade, poucos clubes no mundo se aproximarão de um meio-campo como o do Real Madrid.