Há quem diga, e talvez não esteja enganado, que a Federação Espanhola (RFEF) quis garantir a participação de Lamine Yamal para evitar a tentação de Marrocos, que também tentou convocá-lo.
Mas o jogador do Barça sempre foi muito claro. "Sempre joguei por Espanha, desde os sub-15. Sempre tive bem claro na minha cabeça que queria jogar pela Espanha, ganhar um Campeonato do Mundo, um Campeonato da Europa e o máximo possível".
Mesmo assim, e desde que não faça mais de três jogos na equipa principal, ainda pode mudar de ideias. Mas não parece ser o caso. Sente-se em casa na seleção, acompanhado por amigos e companheiros de Barcelona como Gavi e Balde. "Falo sempre com o Balde, ele diz para me divertir, para ir para a frente, para não ter medo. O Gavi diz o mesmo, para ir com força e sem medo. Eles ajudam-me muito".
Ex-jogador do Real Madrid como ídolo
A presença de Marco Asensio também ajudará a dissipar quaisquer dúvidas. Era o seu ídolo. "Todos os jogadores são incríveis, são muito bons, mas sobretudo quando Asensio começou a jogar, gostei muito dele. Não lhe vou dizer, porque tenho vergonha", disse, a rir.
Como também faz quando se lembra dos conselhos da mãe. "Primeiro, ela diz-me para ter cuidado porque a assusta um pouco, mas passados 30 segundos ultrapassa isso e fica muito orgulhosa de mim. Antes, quando estava na equipa de juniores, ela também tinha (medo) porque eu jogava contra jogadores muito grandes, dizia-me para ter cuidado por causa das faltas, etc., mas é normal porque ela é minha mãe. Digo-lhe para ter calma, para confiar em mim e pronto, é tudo o que lhe posso dizer".
E o que é que ele diz aos adeptos, que está "calmo de momento, estou um pouco habituado ao Barcelona", ao mesmo tempo que garante que pode trazer "juventude, alegria e, em campo, verticalidade e diversão".