O Real Madrid-Manchester City está a caminho de se tornar um clássico da Liga dos Campeões. Se há duas épocas o jogo correu de feição ao Real Madrid, com uma reviravolta épica no Bernabéu, com dois golos de Rodrygo nos descontos para dar a volta a uma desvantagem de 4-3 na primeira mão, na época passada foi ao contrário e, depois de um empate 1-1 na primeira mão, o City goleou os merengues por 4-0 no Etihad.
Com o City a deslocar-se mais uma vez a Chamartín, Guardiola, no enésimo capítulo da rivalidade entre o homem de Sampedor e o clube merengue, com resultados de todo o género. E, claro, a presença de Haaland, pretendido pelo Real Madrid mas agora em segundo plano devido ao negócio Mbappé, estará no centro das atenções.
O City está atualmente envolvido numa emocionante batalha pela liderança da Premier League, com o Liverpool e o Arsenal. Os Gunners são primeiros, com 64 pontos, os Reds em segundo, com 64, e os Sky Blues no terceiro lugar, com 63.
Na Liga dos Campeões, os citizens ainda não enfrentaram adversários de alto nível. Passaram o grupo com uma série de vitórias contra a boa equipa do RB Leipzig, que os colocou em dificuldades, bem como contra o Young Boys e o Estrela Vermelha. E, nos oitavos de final, eliminou o Copenhaga sem qualquer problema.
Um 11 garantido
Seja qual for o ponto de vista, o Manchester City é uma verdadeira equipa. Normalmente, jogam com Ederson na baliza e uma defesa de três elementos: Kyle Walker, Akanji ou Ruben Dias e Aké.
Na frente, um duplo pivô formado por John Stones e Rodri. O espanhol é uma peça indispensável na equipa de Guardiola e provavelmente o melhor jogador do mundo na sua posição.
E na frente, magia. Quatro médios, qual deles com mais qualidade, com Phil Foden, Bernardo Silva, Kevin De Bruyne e Julián Álvarez ou Doku e na frente, sem dúvida, Erling Haaland, o jogador que as defesas rivais mais temem.
Este ano, apesar de estar longe dos números do ano passado, já marcou 18 golos na Premier League e seis na Liga dos Campeões.