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Para o treinador blaugrana, o culpado pelo facto de o Barcelona não ter conseguido chegar às meias-finais da Liga dos Campeões tem nome e apelido e um apito na boca: István Kovács. De tal forma que, uma vez terminado o jogo, dirigiu-se ao árbitro para lhe dizer que tinha feito um péssimo trabalho.
"O árbitro foi muito mau, não percebeu o jogo. Disse-lhe que tinha sido um desastre. Faz uma diferença tão grande na eliminatória que temos de o dizer, não podemos ficar calados", admitiu na Movistar.
Para Xavi, que também foi expulso, o cartão vermelho a Araújo foi um castigo excessivo e marcou o desfecho da eliminatória.
"É uma pena que o trabalho de uma época inteira, por causa de uma decisão do árbitro, termine aqui. Gostaria de ter jogado 11 contra 11 contra Luis Enrique todos os minutos. Esta expulsão não era necessária", insistiu.
É por isso que o Barcelona está "chateado, zangado, porque essa jogada marca a eliminatória. Com 11 contra 11 estivemos bem em campo. Para mim, é demasiado mostrar um cartão vermelho. Não é bom para o futebol ficar com 10 jogadores e depois foi outro jogo, outra eliminatória".
Substituição de Yamal
Sacrificar Lamine Yamal depois de ter ficado com um homem a menos custou-lhe muito, mas o treinador justificou-o desta forma.
"Hesitámos porque o Pedri está a regressar de lesão, mas queríamos ter algum controlo. Tínhamos o Raphinha e o Cancelo nas alas, e preferimos tirar o Lamine. Depois, ainda tivemos a possibilidade de empatar 2-2 com o remate do Gündogan, antes disso o Robert (Lewandowski) podia ter feito o 2-0. Tivemos oportunidades claras para entrar na eliminatória, mas a perder com 10 é muito difícil".
Questionado novamente sobre se vai tentar ganhar a Liga dos Campeões com o Barça no próximo ano, apesar da sua demissão pública, Xavi foi conciso.
"O Barça vai tentar de novo. Fizemos uma Liga dos Campeões notável, muito digna, no próximo ano voltaremos, mas é preciso controlar os pequenos pormenores".