Filipe Martins aponta preparação do futuro como razão para quebra do Casa Pia

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Filipe Martins aponta preparação do futuro como razão para quebra do Casa Pia
Filipe Martins, treinador do Casa Pia
Filipe Martins, treinador do Casa Pia
Profimedia
O treinador Filipe Martins salientou esta quinta-feira que a decisão de começar a preparar a próxima temporada levou à perda de consistência do Casa Pia na segunda volta da Liga, comparativamente à primeira.

A partir do momento em que a manutenção ficou assegurada, nunca nos escondemos de nada, disse que íamos rodar a equipa, analisar jogadores e prepararmos o futuro do Casa Pia. Alinhado com a nossa direção, tivemos a visão de começarmos a preparar o futuro e perceber o que certos jogadores podiam trazer à equipa. Quando se começa a tomar esse tipo de decisões, é normal que a nossa consistência se tenha perdido um pouco”, afirmou, em conferência de imprensa de antevisão à receção ao Portimonense.

Assegurando que não está no Casa Pia para se promover, Filipe Martins considerou que repetir a primeira volta seria estar “desfasado da realidade” e justificou essa diferença com as mudanças constantes no ‘onze’, lembrando que foi igual nas oito rondas iniciais.

Tudo isto foi concertado e previsto, não há nenhum sentimento de frustração. A nossa segunda volta era o cenário que todos apontavam no início. Felizmente, em março nós estávamos garantidos na I Liga, pela competência de todos os que se envolveram neste processo. Acho que merecíamos ter mais pontos do que temos na segunda volta, e, se calhar, admito que também fizemos pontos a mais na primeira”, expressou o treinador.

Filipe Martins apontou que a segunda volta “menos conseguida” dos ‘gansos’ pode, se calhar, “significar um campeonato muito melhor na próxima época”, tendo apontado o central Zolotic como, na sua opinião, “o melhor jogador desta temporada” no Casa Pia, e também garantiu que Vasco Fernandes voltará a jogar no equilibrado jogo de sábado.

Siga aqui as incidências do Casa Pia-Portimonense

Será um jogo muito competitivo, contra uma equipa que tem qualidade individual e, mesmo muitas vezes mudando o sistema, o Paulo Sérgio consegue que a equipa esteja sempre equilibrada. Temos de ser fortes com bola para podermos encontrar os espaços necessários para desequilibrar a estrutura deles e, depois, quando não tivermos a bola, sermos organizados e compactos. Podem criar-nos problemas se não formos rápidos a reagir à perda da bola”, alertou, embora confiante no regresso dos lisboetas às vitórias.

O técnico amadorense, de 44 anos, encontra-se impossibilitado de ser inscrito como o treinador principal até ao final da próxima temporada, devido a razões burocráticas, o que levou à incorporação de Miguel Quaresma na equipa técnica para fazer esse papel, mas Filipe Martins já se encontra inscrito no curso de nível IV para concluir a formação.

Ter uma pessoa como o ‘mister’ Miguel Quaresma ao lado acaba por ser uma honra. É a minha referência do treino e, muitas vezes, é a ele a quem recorro para tirar algumas dúvidas sobre a carreira de um treinador, que é feita de decisões e momentos. É o meu porto de abrigo no futebol, sempre foi. Foi uma situação inesperada, mas, para mim, é uma enorme honra poder ser, neste caso, o ‘adjunto’ dele”, frisou o técnico casapiano.

O Casa Pia, 10.º classificado, com 39 pontos, recebe na sexta-feira, no Estádio Nacional, em Oeiras, o Portimonense, 13.º, com 33, em jogo de abertura da 31.ª jornada da Liga, às 20:15, com a arbitragem de Hélder Carvalho, da Associação de Futebol de Santarém.