Havia xadrez mas Navarro preferiu o jogo do galo: Gil Vicente vence Boavista (3-1)

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Havia xadrez mas Navarro preferiu o jogo do galo: Gil Vicente vence Boavista (3-1)
Fran Navarro festeja o segundo golo da noite diante do Boavista
Fran Navarro festeja o segundo golo da noite diante do Boavista
Opta by Stats Perform/LUSA
O Gil Vicente precisava apenas de um ponto para festejar, matematicamente, a permanência no principal escalão do futebol português. Mas fez melhor. Venceu o Boavista, por 3-1, no jogo de abertura da 32.ª jornada e viu Fran Navarro bisar (e até podia ter feito o hat trick, mas Murilo decidiu assumir o penálti ganho por si) e aproximar-se da luta pelo título de melhor marcador.

Recorde as incidências da partida

Depois de ter perdido diante do Santa Clara (2-3), o treinador do Gil Vicente, Daniel Sousa, mudou quatro jogadores no onze inicial. Além de Vítor Carvalho, castigado, também Rúben Fernandes, Aburjania e Boselli foram preteridos, entrando Gabriel Pereira, Roan, Fujimoto e Bilel.

Do lado do Boavista, Petit apresentou apenas uma novidade, com Filipe Ferreira no lugar de Bruno Onyemaechi em relação à equipa que venceu o Estoril (1-0).

Onzes iniciais e notas finais dos jogadores
Flashscore

No Cidade de Barcelos até foi o Boavista a entrar melhor, com o primeiro aviso de Bozenik, aos dois minutos, para defesa de Andrew, num lance precedido de fora de jogo, assinalado.

Respondeu o Gil Vicente, aos cinco minutos, com Bilel a aproveitar um corte incompleto de Cannon para atirar ao lado da baliza de Bracali.

Lei da eficácia

Ainda antes do quarto de hora novamente o Boavista, atrvés de um livre de Abascal, em zona frontal, para defesa de Andrew, antes do Gil, primeiro com um remate ao lado de Murilo, aos 16', depois com um cabeceamento de Navarro, aos 17', avançado espanhol que serviria Fujimoto para nova tentativa ao lado da baliza do Boavista, aos 26'.

Seria no primeiro remate enquadrado com a baliza que o Gil Vicente chegaria ao 1-0, aos 38 minutos: jogada de Pedro Tiba no corredor central, desmarcando Fujimoto que serviu de bandeja Fran Navarro para o golo inaugural.

O Boavista respondeu de pronto, com Bruno Lourenço, em jogada de superioridade numérica, a optar pelo remate que saiu ao lado, aos 42 minutos, antes de Gorré, já na compensação, atirar à malha lateral da baliza de Andrew. 

Estatísticas da primeira parte
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Um galo a fazer de cavalo no xadrez

A segunda parte começou ao contrário da primeira. Fran Navarro, aos 50 minutos, esteve pertíssimo do 2-0, com um grande passe de Tomás Araújo, e com Bracali a negar a festa.

E foi já depois de, aos 52 minutos, Adrián Marín, a meias com Andrew, negar o golo a Ricardo Mangas, que na recarga rematou ao poste da baliza do Gil Vicente, que o Boavista chegou mesmo ao golo, depois de tantas ameaças. 

Aos 55 minutos a jogada começa num corte de Pedro Tiba, continua numa transição rápida de Bruno Lourenço, que serve Gorré na esquerda. O extremo espera a subida de Filipe Ferreira, coloca no lateral-esquerdo e este, titular nove meses depois, cruza com conta, peso e medida para Sebastián Pérez cabecear a contar. 1-1 no marcador.

Logo depois, aos 58 minutos, Ricardo Mangas a cruzar e Makouta a rematar por cima da baliza de Andrew. Apenas um minuto depois, Gorré a ultrapassar Carraça e, com Bozenik a desmarcar-se na área, a preferir o remate, forte mas por cima.

Ameaçava o Boavista, marcava... o Gil Vicente. Aos 64 minutos Sebastián Pérez consegue o roubo de bola a Adrián Marín mas cai, ficando a pedir falta. A jogada continuou, Murilo entrou pela direita e cruzou para Fran Navarro, quem mais, finalizar de primeira.

Pérez reclamou a viu amarelo, Petit reclamou e foi expulso. Ricardo Baixinho ainda foi ao VAR, reviu as imagens mas validou mesmo o golo, após enorme confusão e um desfile de amarelos, desde Pedro Tiba a Salvador Agra, que estava no aquecimento e entrou momentos depois.

Após o 2-1, os minutos para rever o VAR e as substituições, o jogo voltou a ter real movimento quando já estávamos perto dos 80 minutos de jogo.

E foi aos 84 minutos que, numa jogada dividida entre Murilo e Ricardo Mangas, Ricardo Baixinho apontou para a marca de grande penalidade, considerando mão na bola do jogador do Boavista. O VAR confirmou a decisão do árbitro, Navarro podia assinar um hat trick, chegar-se à frente na lista de melhores marcadores do campeonato mas... foi Murilo a assumir a marcação do castigo máximo, transformando o penálti no 3-1 para o Gil Vicente, aos 84 minutos.

O Boavista tentou e conseguiu reagir mas apanhou pela frente um outro protagonista a querer aparecer: Andrew. Aos 87 minutos o guarda-redes do Gil Vicente negou o golo a Yusupha, antes de, aos 90+1 minutos, fazer a defesa da noite, num remate de Pedro Malheiro, já dentro da área.

Estatística final e destaques da partida
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Foram nove os minutos de compensação, num jogo que teve demasiadas paragens na segunda parte, mas que confirmou mesmo a vitória - e a consequente permanência, agora matemática - do Gil Vicente, com 34 pontos, mais 11 que o Marítimo, primeira equipa abaixo da linha de água. Já o Boavista, que espreitava uma subida ao sétimo lugar, mantem-se no décimo, com os mesmos 40 pontos do Casa Pia.

Homem do jogo Flashscore: Fran Navarro (Gil Vicente)

Os números de Fran Navarro frente ao Boavista
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