Guarda-redes:
A época de Jhonatan Luiz tem passado um pouco ao lado dos holofotes mediáticos, mas o guarda-redes do Rio Ave tem sido uma garantia de segurança em Vila do Conde. Depois do empate com o Sporting, o guarda-redes de 32 foi importante para que os vila-condenses somassem mais um ponto com duas defesas num jogo especial, já que reencontrou o Moreirense.
Defesas:
Igor Formiga (Portimonense) - 8.0
A receção ao Vizela ficou mais difícil no momento em que Pedrão foi expulso, deixando o Portimonense reduzido a 10 e com menos um defesa, mas a equipa de Paulo Sérgio conseguiu somar um ponto importante frente a um rival direto. Igor Formiga, titular na lateral direita, destacou-se no aspeto defensivo, com 10 duelos ganhos e quatro desarmes.
Alemão (Portimonense) - 8.0
Na mesma defesa algarvia, Alemão perdeu o parceiro do eixo central, mas não revelou dificuldades para assumir maior responsabilidade no peso dos seus tenros 21 anos. Surpresa positiva em Portimão, o defesa formado no Corinthians revelou uma solidez assinalável num período delicado.
Tiago Esgaio (Arouca) - 7.9
Numa equipa onde têm sobressaído os três jogadores da frente, por vezes os defesas passam ao lado, mas Tiago Esgaio volta a fazer uma época sólida em Arouca. O lateral, emprestado pelo SC Braga pela terceira época consecutiva, somou a terceira assistência da época para a equipa de Daniel Sousa.
Médios:
Roger Fernandes (SC Braga) - 8.0
Enquanto Álvaro Djaló vai fazendo as malas para regressar ao País Basco, o SC Braga já prepara a próxima época com a inclusão de Roger Fernandes na equipa de Artur Jorge. Aposta precoce de Carlos Carvalhal, o extremo tem vindo a entrar aos poucos na equipa e rejeitou o peso do momento delicado dos minhotos, como provam os dois golos nos últimos três jogos. Frente ao Estrela da Amadora, fez um golaço para consolidar a sua afirmação. À atenção dos bracarenses, termina contrato em 2025.
João Mendes (Vitória SC) - 8.0
João Mendes entrou com tudo na época 2023/24, mas acabou por sofrer um pequeno eclipse a meio da temporada. Agora, numa altura em que o Vitória SC passava por uma fase mais conturbada, voltou a pegar na batuta para regressar aos golos (não marcava desde 6 de janeiro, frente ao SC Braga) e contribuir para o triunfo vitoriano em casa do Estoril.
Pedro Gonçalves (Sporting) - 8.0
O impacto de Gyökeres e a afirmação de jogadores como Hjulmand têm deixado Pedro Gonçalves um bocado na sombra, mas o médio português está novamente a fazer uma época de grande nível. Frente ao Farense, fez o golo 15 da temporada e foi decisivo ao marcar o tento da vitória por 3-2, acabando substituído logo a seguir, já a pensar nos próximos jogos. Rúben Amorim sabe bem da importância do camisola 8.
A temporada de Pepê tem sido escrita sobre linhas oscilantes, mas o internacional brasileiro encontrou no Clássico com o Benfica uma boa oportunidade para voltar a destacar-se. Nas costas de Evanilson, foi agressivo na pressão e intencional nas movimentações para o interior da área, onde apareceu para fazer o 4-0, estreando-se a marcar esta temporada na Liga Portugal.
Avançados:
Cristo González (Arouca) - 8.0
Figura cada vez mais habitual neste espaço, Cristo González continua a viver um conto de fadas em Arouca e somou o terceiro golo nos últimos quatro jogos. O espanhol continua a rivalizar com Mújica pelo papel principal arouquense, juntando ao golo em Chaves mais duas assistências para a conta pessoal - participou em 18 golos do Arouca na Liga Portugal, o que se traduz em 42% de influência.
Rafa Mujica (Arouca) - 7.8
O que escrevemos sobre Cristo, também pode ser repetido sobre Mújica, que também tem 42% de influência nos golos do Arouca na Liga Portugal. Numa altura em que o Chaves estava em vantagem, o avançado atacou a profundidade e mostrou o instinto predador que tem tido ao longo da temporada, marcando o 16.º golo no campeonato, colocando-se apenas atrás de Banza e Gyökeres na lista de artilheiros, que só têm mais dois.
Melhor jogador da 24.ª jornada: Galeno (FC Porto) - 9.1
Ao longo dos últimos meses, as exibições de Galeno na Liga dos Campeões fizeram com que o extremo fosse visto como um jogador talhado para essa competição, pelo espaço que existe e pela forma como o consegue aproveitar. Só que o luso-brasileiro está a mostrar que é capaz de também fazer a diferença noutro tipo de partidas e, acima de tudo, que não treme em jogos grandes. Frente ao Benfica, apareceu de forma oportuna para somar dois golos e uma assistência que o colocam disparado como um dos jogadores mais influentes da época dos dragões (é o segundo melhor marcador) e entre os possíveis convocados de Roberto Martínez.
