Guillaume Martin: "Não posso deixar de lutar pelo Tour, está no meu ADN"

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Guillaume Martin: "Não posso deixar de lutar pelo Tour, está no meu ADN"
Guillaume Martin quer conquistar uma grande vitória no World Tour
Guillaume Martin quer conquistar uma grande vitória no World TourFacebook/Guillaume Martin
Desde o triunfo do mítico Bernard Hinault em 1985 que os franceses sonham com o regresso às vitórias da Volta a França. Desde então, passaram-se quase 40 anos e apenas oito pódios, o último dos quais em 2017. Guillaume Martin é, atualmente, o corredor que faz acreditar a nação gaulesa já que, em 2020 e 2021, foi o ciclista da casa melhor posicionado na Geral. Na edição passada, o atleta da Cofidis desistiu na primeira semana após ter testado positivo à Covid-19 e viu o compatriota David Gaudu (Groupama-FDJ) terminar em quarto.

A estreia no Giro d'Italia parece não ter tirado o foco a Guillaume Martin. A verdade é que a competição em solo italiano acabou por não correr da melhor forma ao ciclista da Cofidis. Apesar dos diversos ataques nas montanhas transalpinas, o francês terminou a primeira Grande Volta do ano em 14.º e conseguiu apenas quatro top-10 em etapas.

Para a nova temporada que está prestes a começar em termos oficiais, Martin vai manter a aposta no Tour. "Não posso deixar de apontar à classificação geral do Tour de France, está no meu ADN", afirmou o corredor ao Cyclism'Actu, aquando da apresentação da Cofidis.

Quanto ao seu programa, o atleta de 29 anos vai começar a temporada no Challenge de Maiorca, que tem início a 25 de janeiro. Seguem-se as clássicas francesas Faun-Ardèche e Faun Drome, antes de disputar a primeira prova por etapas do ano: o Tirreno-Adriatico.

"Queria fazer um pouco menos (de provas), mesmo que não esteja na minha essência reter-me. Isto deveria permitir-me concentrar-me melhor no Tour. Ainda tenho um começo pesado para a época, mas com fases de recuperação um pouco mais longas do que anteriormente e com objetivos mais específicos", disse à RMC Sport.

Questionado sobre se este seria o seu ano, Martin retorquiu: "Desde o início da minha carreira tenho tido bons resultados, mas falta-me um grande avanço e uma vitória de nível do World Tour. Penso que tenho o que é preciso, por isso é tempo de fazer acontecer".