Depois de ter superado um grupo com Japão, Alemanha e Costa Rica, Espanha caiu, de forma surpreendente diante de Marrocos (0-0, 0-3 gp) nos oitavos de final do Campeonato do Mundo. Um jogo em que o selecionador Luis Enrique apontou a falta de eficácia como chave para o desaire espanhol.

“O que faltou? Marcar. Dominámos perante um adversário que jogou com bloco baixo e mesmo assim mostrou muito nível. Gerámos algumas ocasiões, mas não conseguimos ser eficazes nos últimos metros. Estou satisfeito porque a equipa colocou em prático a minha ideia de jogo. Nos penáltis, Marrocos foi melhor e o Bono espectacular”, justificou, retirando a confiança em Sarabia, Soler e Busquets que falharam os remates decisivos: “Foi responsabilidade minha. Eu escolhi os três primeiros marcadores e voltava a escolher os mesmos agora, o resto foram eles, mas não chegámos ao quarto. Ainda assim, só falha quem tenta”.

Com contrato a terminar, o treinador de 52 anos foi questionado sobre o futuro e possível permanência no leme de La Roja. Algo que deixou no ar.

“Não posso dizer se vou continuar, porque não sei. O meu futuro não importa neste momento. O meu contrato acaba e estou tranquilo. Se fosse por mim continuava para sempre, mas tenho de pensar no que é melhor para a seleção. Vou conversar com Rubiales (presidente da federação)”, desabafou.