A queda em desgraça da Aston Martin arrasta Fernando Alonso para o inferno

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A queda em desgraça da Aston Martin arrasta Fernando Alonso para o inferno
Fernando Alonso, com um ar sério no rosto durante o GP do México
Fernando Alonso, com um ar sério no rosto durante o GP do MéxicoAston Martin
Fernando Alonso começou a sua carreira na Aston Martin terminando no pódio em cinco das primeiras sete corridas. Na altura, sonhava-se que, num dia mau para Max Verstappen - se é que havia um dia mau - o espanhol poderia conseguir a sua 33.ª vitória na Fórmula 1. Tudo isso mudou drasticamente desde antes mesmo da pausa de verão.

Com uma dobradinha da Red Bull que já indicava como seria 2023, a temporada começou no Bahrein na categoria rainha do automobilismo. Mas o ponto alto foi o terceiro lugar de Fernando Alonso na estreia na Aston Martin.

Uma agradável surpresa que não foi apenas um caso isolado, mas que se confirmou com o decorrer dos Grandes Prémios seguintes. Na Arábia Saudita, o espanhol repetiu a terceira posição, tal como na Austrália.

Falhou o pódio no Azerbaijão por menos de um segundo, antes de regressar ao terceiro lugar em Miami. Algo que melhorou com o seu segundo lugar no Mónaco. Não conseguiu repetir o feito em casa, em Montmeló, mas voltou a ser segundo na casa do seu patrão, Stroll, no Canadá, a 18 de junho.

Paragem total

Foi a última vez que lutou pela vitória antes do verão. Em julho, foi quinto na Áustria, sétimo na Grã-Bretanha, nono na Hungria e quinto na Bélgica. Depois veio a pausa de verão e a oportunidade, após duas semanas em que todas as fábricas tiveram de fechar, de voltar às boas sensações para o resto da época.

E tudo parecia voltar a essa abençoada normalidade quando o natural de Oviedo regressou ao segundo lugar nos Países Baixos, a menos de quatro segundos do indomável Verstappen. Mas isso foi um oásis no deserto que as corridas seguintes significaram, justamente quando foram chegando atualizações que, em vez de melhorar, pioraram o desempenho do carro.

Em Monza (Itália) foi nono. Em Singapura, na vitória de Carlos Sainz - a única que escapou à Red Bull - foi 15º. No Japão, oitavo. No Qatar, sexto. E o pior veio nos Estados Unidos e no México, onde abandon ou justamente quando o carro mais melhorou.

De segundo para quinto

Todos esses últimos resultados levaram Fernando Alonso do segundo lugar no Campeonato do Mundo para o quinto, empatado em 183 pontos com Carlos Sainz, que o supera por ter vencido uma corrida. O mesmo aconteceu com a Aston Martin. De segunda melhor equipa, passou a ser ultrapassada pela Mercedes, Ferrari e McLaren e caiu para o quinto lugar.

Faltam três corridas para o final da época: Brasil, Las Vegas e Abu Dhabi. É altura de se recomporem e encontrarem uma forma de evoluir e não de evoluir como têm feito desde o verão.