"É como em tudo na vida. Não se pode obrigar alguém a estar num sítio só por causa de um pedaço de papel. Se alguém não quer estar nesta equipa, não o vamos forçar contra a sua vontade", disse Horner, que anteriormente disse ao autosport que não tinha dúvidas sobre a permanência de Verstappen na sua atual equipa.
A Red Bull suspendeu a funcionária cuja queixa contra Horner causou uma investigação interna e uma atmosfera tensa na equipa austríaca na semana passada.
Os relatórios iniciais falavam de assédio sexual por parte de uma das funcionárias e, mais tarde, de um comportamento inadequado por parte de Horner. O inquérito interno acabou por ser favorável a Horner e foi concedido à pessoa em causa o direito de recurso.
No entanto, durante a corrida do Bahrain, foi enviado um e-mail a dezenas de jornalistas, pessoas ligadas à F1 e à FIA, a partir de um endereço secreto, com material controverso que seria utilizado como prova contra Horner. No entanto, a sua autenticidade não foi confirmada.
A situação tensa na equipa, com rumores da saída do diretor técnico Adrian Newey, do próprio Horner e até de Verstappen, ainda não teve impacto nos resultados da equipa.
Na corrida de abertura, a Red Bull conseguiu uma dobradinha e Verstappen chegou ao final com 20 segundos de vantagem sobre o colega de equipa, o mexicano Sergio Pérez.
"Está tudo muito bem com o Max, ele está a trabalhar bem na equipa. Não há tensão, não há stress e, como se pode ver na garagem, ele está descontraído. Isso traduz-se no seu desempenho em pista. Não tenho dúvidas sobre o seu empenhamento para o futuro", acrescentou Horner.
O chefe da Mercedes, Toto Wolf, disse que gostaria de ver Verstappen no monolugar da sua equipa, de acordo com a dpa. A saída de Lewis Hamilton para a Ferrari na próxima época é um sinal disso mesmo.