Fórmula 1: Guenther Steiner, antigo chefe da Haas, já esperava bom arranque da equipa

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Fórmula 1: Guenther Steiner, antigo chefe da Haas, já esperava bom arranque da equipa
Guenther Steiner vai ser embaixador do Grande Prémio de Miami
Guenther Steiner vai ser embaixador do Grande Prémio de MiamiReuters
O antigo patrão da Haas, Guenther Steiner (58 anos), disse que não ficou surpreendido com o início de temporada da equipa na Fórmula 1, mais forte do que o esperado, e sugeriu que a Haas tinha deliberadamente menosprezado as suas perspetivas.

O novo diretor Ayao Komatsu avisou antes da abertura da temporada no Bahrain, a 2 de março, que a Haas, que terminou em último lugar entre as 10 equipas na classificação geral em 2023, iria provavelmente correr perto do fundo do pelotão inicialmente.

Kevin Magnussen foi 1.2º nessa corrida e o seu colega de equipa Nico Hulkenberg terminou em 10.º na Arábia Saudita. Ambos os pilotos ficaram nos pontos com o nono e o 10.º lugares na Austrália no passado domingo.

"A equipa e o (ex-diretor técnico) Simone Resta fizeram um bom trabalho porque o carro estava pronto no ano passado. Foi feito antes de eu sair", disse Steiner numa videochamada na quarta-feira, depois de ter sido anunciado como embaixador para o Grande Prémio de Miami, em maio.

"O carro estava pronto, já estava em montagem", acrescentou o italiano, que foi substituído por Komatsu em janeiro.

"Na verdade, eu sabia bem onde eles estavam, porque conhecia os números do túnel de vento e sabia onde a equipa devia chegar. Acho que, no início, eles diminuiram as expectativas para ter uma desculpa para começar e depois correu melhor do que eles esperavam. Para mim, isso é errado", analisou.

Steiner, que estava de volta ao paddock em Melbourne e conduziu as entrevistas com os três primeiros classificados na corrida, disse que estava feliz pela Haas e garantiu que não tinha ressentimentos.

"Sei que os técnicos em Itália fizeram um bom trabalho no ano passado, trabalharam muito para produzir o carro que está a correr agora. Só o tempo dirá o que vai acontecer no futuro", afirmou.

Steiner também trabalhou com a televisão da Fórmula 1 depois de se tornar uma espécie de herói de culto improvável através das suas aparições, muitas vezes carregadas de palavrões, na série documental da Netflix "Drive to Survive".

O italiano garantiu aos fãs da série que continuará a ser uma presença constante.

"Estou a trabalhar com eles (Netflix), nunca sei o quanto eles (usam). Talvez agora eu seja o tipo mais aborrecido de sempre e eles não tragam nada. Ainda estão a filmar, fizeram bastantes coisas comigo, os meus novos trabalhos. Eles vão continuar a filmar, mas não sei quanto é que isso vai render (no ecrã)", explicou.