Newey, de 65 anos, está na Red Bull desde 2005 e desempenhou um papel fundamental em todos os 13 títulos mundiais da equipa - sete de pilotos e seis de construtores - desde 2010.
No entanto, acredita-se que tenha ficado inquieto desde que o diretor da equipa, Horner, foi acusado de assédio sexual e comportamento inapropriado por uma funcionária.
Horner foi ilibado de qualquer irregularidade por uma investigação interna levada a cabo pela empresa-mãe da Red Bull antes de a funcionária ser suspensa. A decisão foi alvo de recurso por parte da alegada vítima.
Depois de o jornal alemão Auto Motor und Sport ter noticiado pela primeira vez a posição de Newey na quinta-feira, a BBC afirmou que tinha "verificado independentemente (a informação) com fontes de alto nível próximas da Red Bull e de Newey".
Confirmou que o desejo de Newey de deixar a equipa se deve ao descontentamento com a situação de Horner, que desencadeou uma luta pelo poder na Red Bull.
O piloto campeão do mundo Max Verstappen também se sentiu frustrado com a situação. O seu futuro na Red Bull foi posto em causa no mês passado, depois de o seu pai, Jos, ter afirmado que a equipa corria o risco de ser "desfeita" se Horner continuasse a ser o diretor.
No ano passado, Verstappen e a Red Bull realizaram a época mais dominante da história da F1, com o neerlandês a vencer 19 das 22 corridas e a equipa a ganhar todas, exceto uma. Esta época, a equipa venceu quatro das primeiras cinco corridas.
Na sua longa carreira, Newey também trabalhou com equipas vencedoras de campeonatos como a Williams e a McLaren. De acordo com a BBC, tem sido fortemente associado a uma mudança para a Ferrari.