O tricampeão mundial tem contrato com a Red Bull até 2028, mas o seu futuro na equipa tem sido posto em causa na sequência das relações entre o seu pai, Jos, e o empresário Christian Horner.
A Mercedes vai perder Hamilton no final da época para a Ferrari, e o vencedor do GP da Austrália de domingo, Carlos Sainz, vai perder o seu lugar.
"Temos uma vaga livre, a única nas equipas de topo - a menos que Max decida que vai sair e então a vaga deixará de estar livre para nós", disse Wolff à Fox Sports Australia numa entrevista em Melbourne.
A entrevista, realizada após a qualificação, não foi amplamente divulgada na altura, mas os comentários fortes chamaram a atenção mais tarde.
Quando lhe perguntaram se Verstappen seria a escolha número um, Wolff respondeu: "Sim. Vê-se qual é o seu nível de desempenho, mas não quero excluir os outros também".
Wolff tentou contratar Verstappen ainda adolescente, antes de este se juntar à Red Bull, mas não conseguiu oferecer-lhe de imediato um lugar na F1.
O austríaco disse que tinha uma boa relação com Jos Verstappen e que se tinham encontrado na altura em Viena para discutir possibilidades futuras, mas o piloto já tinha uma oferta da Red Bull na altura.
"É um tipo de relação que tem de acontecer num determinado momento, mas não sabemos quando", disse quando questionado sobre se a contratação de Verstappen poderia ser um círculo completo.
Wolff também mencionou o duplo campeão mundial Fernando Alonso, Sainz e o estreante na F2 apoiado pela Mercedes Kimi Antonelli como possíveis opções.
"Obviamente, há o Fernando, que é muito entusiasmante, e o Carlos, que é muito bom. Portanto, há alguns", afirmou.
Verstappen não descartou uma mudança para a Mercedes a longo prazo, mas disse na Austrália que se sentia confortável na sua "segunda família" Red Bull e que seria uma grande história terminar a sua carreira na F1 com eles.
A Mercedes, outrora dominante, não conseguiu vencer uma corrida na época passada e sofreu uma dupla desistência em Melbourne, a primeira desde 2018.