Nikita Mazepin foi despedido da equipa Haas após a invasão russa da Ucrânia. Em março de 2022, entrou na lista de personalidades russas sancionadas por Londres, tal como o seu pai Dmitry Mazepin, proprietário e diretor executivo do fabricante de produtos químicos Uralchem.
Mazepin foi também sancionado pela União Europeia, mas o presidente do Tribunal da UE emitiu, em março, uma ordem de suspensão de parte das sanções contra o piloto, permitindo-lhe competir na F1.
Enquanto procurava uma nova equipa, Nikita Mazepin recorreu ao tribunal para que fossem levantadas as sanções britânicas (congelamento de bens, proibição de viajar).
A audiência deverá ter lugar em julho. Na pendência desta, os seus advogados solicitaram o levantamento temporário das sanções, o que foi rejeitado pelo juiz na quinta-feira. O juiz declarou estar "inteiramente convencido" de que o levantamento temporário das sanções não era adequado.
Sem equipa, Nikita Mazepin não compete na F1 desde a invasão da Ucrânia. O piloto pretendia deslocar-se ao Reino Unido para negociar localmente com equipas que lhe permitissem regressar à competição.
O governo britânico considera Nikita Mazepin "associado" ao seu pai, que conseguiu obter favores do governo russo ao dirigir "uma entidade activa no sector químico, um sector de importância estratégica para o governo russo".
Dmitry Mazepin apoiou a carreira de piloto do seu filho desde o início. Em 2021, Nikita Mazepin chegou à Fórmula 1, à Haas, juntamente com um novo patrocinador para essa equipa, o gigante russo Uralkali, do qual Dmitry Mazepin é accionista através da Uralchem.