Marc Márquez foi para a ronda de San Marino de bom humor depois de ter vencido em Aragão há uma semana, onde colocou um ponto final numa séria de mais de 1.000 dias sem triunfos. . No entanto, uma queda na qualificação de sábado viu-o ser relegado para o nono lugar, atrás de pilotos como Francesco Bagnaia, Jorge Martín, Mario Bezzecchi e Pedro Acosta. Se subir ao pódio já era um desafio em si, repetir a vitória era quase uma ilusão.
"No início do ano custava-me um pouco em situações de dúvida, mas ganhar confiança e ter a mota mais na mão dá-te essa sensação. Quando caíram quatro gotas (de chuva), nada a perder... tudo a ganhar. Depois, comecei a forçar sem correr riscos e tentei assumir a liderança. O mais importante é que no final, com um campeão do mundo atrás de mim, fiz a minha volta mais rápida pessoal e da corrida. Temos a velocidade, há certas coisas que precisam de ser resolvidas", disse.
Márquez, que garantiu ter recuperado a sua versão mais "atrevida", voltou a insistir no fator atmosférico: "Estava confortável, mas é óbvio que o meu resultado é marcado por aquelas quatro quedas; de outra forma era muito difícil ultrapassar. Tinha um ritmo muito semelhante ao do Pecco".
Entre risos, acrescentou que não sabe se agora "a mochila pesa mais", porque "toda a gente vai estar à espera de vitórias todos os fins-de-semana".
Quando o despertador tocou de manhã, a diferença para o líder da classificação Jorge Martín era de 77 pontos, agora é de apenas 53 pontos. É utópico pensar em ganhar o Campeonato do Mundo?
"Se estamos a diminuir a diferença, isso significa que estamos mais vivos. Ainda há muito em jogo, mas mantenho o meu discurso. Se quero lutar pelo título, não posso cometer os erros na qualificação ou esperar pelas quatro quedas no domingo", apontou.