"A minha mãe deu-me a notícia", lembrou Rodrygo, sem esconder os detalhes em torno da escolha. "Conto sempre a história de que tinha duas camisolas, uma do Barcelona e outra do Real Madrid, e tinha de escolher. Para mim, foi fácil escolher, mas, como já tinha tudo acordado com o Barcelona, foi uma surpresa, porque não esperava que o Real Madrid viesse. Foi um susto, primeiro, mas rapidamente se tornou num dos momentos mais felizes da minha vida", assumiu.
Questionado sobre as probabilidades de conquista da presente edição da LaLiga, o jogador brasileiro vincou que "é sempre possível" e que a equipa tem "de acreditar até ao fim".
"Na minha primeira temporada, estávamos muitos pontos atrás do Atlético de Madrid e conseguimos recuperar. Vamos tentar ganhar todos os jogos e ver o que acontece", apontou, recordando ainda o primeiro golo marcado pelos merengues.
"É o golo mais importante, para mim. Estava a fazer uns jogos muito bons, mas faltava-me o golo e depois disso as coisas mudaram. Comecei a fazer coisas mais importantes. Comecei a ser mais decisivo para a equipa, que era o que me faltava".
Nos últimos dias, têm surgido informações que colocam Carlo Ancelotti como forte possibilidade para assumir a seleção brasileira. Rodrygo diz nada saber, mas admite que ficaria feliz caso isso acontecesse, até porque a sua relação com o treinador "é muito boa".
"Vi que se fala do Brasil, mas desmentiram logo. Se ele for para a seleção, ficarei contente, iria gostar muito, ainda que nunca tenhamos tido um selecionador estrangeiro. Não sei o que acontecerá", vincou, sem fugir ainda a outro tema quente do momento, relacionado com o tratamento dado ao compatriota Vinícius Júnior.
"O Vinícius é muito tranquilo e está sempre a sorrir. Sobre esse tema, incomoda-nos um pouco a todos. Sentimos que não podemos fazer mais nada, não temos muita força. Falamos, mas nada muda. Eu tento não falar mais nada porque nada muda", concluiu.