Mundial de Râguebi: Vermeulen avisa os Springboks que não há segundas oportunidades depois de Tonga

Publicidade
Publicidade
Publicidade
Mais
Publicidade
Publicidade
Publicidade

Mundial de Râguebi: Vermeulen avisa os Springboks que não há segundas oportunidades depois de Tonga

Duane Vermeulen a treinar com a África do Sul
Duane Vermeulen a treinar com a África do SulReuters
Duane Vermeulen assistiu à derrota da África do Sul para a Irlanda da tribuna de honra, mas estará de volta ao campo numa posição menos familiar de flanqueador quando os sul-africanos defrontarem Tonga, num confronto decisivo do Grupo B do Campeonato do Mundo de Râguebi, em Marselha, este domingo.

O número oito dos Springboks está a encerrar a sua carreira internacional, mas espera que ela não termine na costa sul francesa, com a África do Sul a precisar potencialmente de uma vitória por pontos de bónus para se manter no caminho de um lugar nos quartos de final.

Vermeulen passa da parte de trás do scrum para a lateral para dar mais fisicalidade a um trio solto que também inclui Jasper Wiese e Siya Kolisi contra o poderoso grupo de Tonga.

"Não há muita diferença, faço parte da linha de trás", disse Vermeulen aos jornalistas, este sábado.

"Não é uma grande mudança, apenas uma troca de número. Estou ansioso por jogar com Jasper, nunca joguei com ele, apenas um pouco contra ele. Estou ansioso para ver como vamos embalar com Siya também a começar", assumiu.

Quanto ao desempenho dos Boks contra Tonga, Vermeulen diz que eles percebem que é um confronto de matar ou morrer.

"Há uma ou duas pequenas coisas em que precisamos trabalhar, mas posso dizer com certeza que ainda temos um pouco de energia no tanque", disse.

"Vamos ter que fazer isso amanhã, porque não há segundas oportunidades", avisou.

A presença de Vermeulen na cabine técnica para o jogo contra a Irlanda deu a entender que ele poderia continuar envolvido com a equipa além dos seus dias como jogador.

"Foi uma loucura!", disse, com um sorriso radiante.

"Eles (a direção da equipa) dão aos jogadores a oportunidade de participarem nas reuniões dos treinadores e alguns têm a oportunidade de se sentarem na cabina do treinador para verem como eles vêem o jogo. Além disso, o jogador tem uma perspetiva diferente. É uma boa dinâmica, aprendemos um pouco e eles (os treinadores) vêem como nós, jogadores, pensamos o jogo nos últimos cinco ou dez minutos. É bom estar lá em cima, também é assustador, mas diverti-me", explicou.

E então, será que  Vermeulen vê um papel para si mesmo na seleção dos Springboks no futuro?

"Se tivessem me perguntado isso há alguns anos, eu provavelmente teria dito que não", admitiu Vermeulen.

"Mas quando terminamos (a carreira de jogador), queremos retribuir aos mais jovens. Se a oportunidade surgir, eu adoraria continuar. Adoro râguebi e é difícil afastar-me quando se joga profissionalmente há 19 anos", assumiu.

Siga o África do Sul-Tonga no Flashscore