Râguebi: As declarações de Portugal após a vitória sobre Espanha (33-30)

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Râguebi: As declarações de Portugal após a vitória sobre Espanha (33-30)
Tomás Appleton, o capitão de Portugal
Tomás Appleton, o capitão de PortugalFPR
Declarações após o Portugal – Espanha das meias-finais do Rugby Europe Championship 2024 (REC24) de râguebi, disputado no Estádio do Restelo, em Lisboa, e que terminou com a vitória dos portugueses por 33-30.

João Mirra (treinador de Portugal):

“O vento não joga, mas defrontámos uma equipa forte fisicamente, que muitas vezes meteu 14 na linha defensiva, nem disputava os ‘rucks,’ e nós na primeira parte a jogar contra o vento não tivemos a capacidade de perceber que, mesmo assim, tínhamos de jogar ao pé. Arriscámos demasiado. Na segunda parte não começámos da melhor maneira, a querer jogar de todo o lado, mas quando se tem médios de 19 e 20 anos faz parte. Têm muito talento, mas ainda têm de aprender e aprender é jogar, fazer esta gestão.

A consistência vem com muito treino e com competição. Estamos a falar de dois jogadores que, mesmo em posições diferentes, são muito semelhantes, têm muito talento, fazem coisas boas e menos boas. Também tem a ver com o nosso estilo de jogo. Se tivermos um estilo mais conservador, o erro aparece menos, mas também o virtuosismo dos jogadores vai aparecer menos. É um preço a pagar e que nós ‘compramos’.

Foi uma grande reposta, até deste apoio que tivemos no estádio, que não sei se não é um recorde. Se não for está muito perto. Começámos com tempos muito difíceis, não negamos isso. Todos estivemos mal, principalmente nós, os técnicos. Eu não sou ninguém para dar lições de vida, mas o desporto ensina-nos diariamente que se as coisas correm mal já não vamos conseguir mudar atrás, não temos uma máquina do tempo. Agora, é preciso ter a humildade de perceber o que está mal, ver o que temos a melhorar e seguir em frente. Foi duro, houve críticas injustas a jogadores, que são jogadores novos e foram esses que ficaram cá, são esses os nossos jogadores, não são os da Nova Zelândia, e temos de os apoiar como hoje”.

Tomás Appleton (capitão de Portugal):

“Começámos mal, um bocadinho ansiosos e deixámos a pressão tomar conta de nós. Queremos ter um jogo invasivo, arriscar, mas quando são jogos de ‘mata-mata’ não podemos arriscar tanto, especialmente dentro da nossa área de 22 metros. Perdemos algumas bolas, sofremos alguns pontos por causa disso. Na segunda parte, com o vento a favor, correu-nos de forma completamente diferente e soubemos marcar.

A final com a Geórgia é um panorama um bocadinho diferente do ano passado. No ano passado íamos em aproximação ao Mundial, este ano vamos em restruturação. A Geórgia também, mas a verdade é que vêm famintos para vingar o resultado do Mundial (18-18), que foi mais positivo para nós do que para eles. Mas agora temos duas semanas, muita análise para fazer à Geórgia. Sabemos que eles são favoritos, para sermos honestos, mas acho que ainda vamos dar que falar, vamos ter uma palavra a dizer. Começámos este REC24 com o pé errado, mas soubemos dar a volta por cima enquanto grupo. Claramente estas semanas todas de preparação fizeram muito a diferença e esperamos que mais duas semanas também façam.

Reveja aqui as principais incidências da partida