"É uma pena, claro, mas temos de ver o que correu bem e o que não correu bem. E depois tenho de voltar mais forte", disse numa conferência de imprensa, após a derrota de quinta-feira, para o wildcard Arthur Cazaux.
Apesar de o dinamarquês, que declarou querer disputar os maiores títulos do ténis, não ter correspondido às suas próprias expectativas na Austrália, continua confiante de que está a avançar na direção certa.
Por isso, não vai comparar o resultado de quinta-feira com a sua participação no Open dos Estados Unidos, no outono, onde Rune foi eliminado na primeira ronda.
"Foi um jogo sem esperança (no Open dos Estados Unidos) e um período sem esperança na minha vida. Por isso, a situação agora é muito diferente", afirmou.
"Joguei um bom ténis e foram algumas pequenas coisas que me fizeram não ganhar. Se continuares a fazer isso jogo após jogo, vais jogar melhor", acrescentou.
Pouco depois da derrota no US Open, Rune deixou de trabalhar com o seu então treinador Patrick Mouratoglou.
Também se despediu do dinamarquês Lars Christensen.
Em vez dele, foi contratado Boris Becker, que já tinha treinado Novak Djokovic. E pouco antes do início do Open da Austrália, Rune contratou Severin Lüthi, que treinou o ícone Roger Federer durante 15 anos.
O curto período de tempo com Lüthi, que ao contrário de Becker esteve com Rune na Austrália, não afetou o dinamarquês na preparação para o Open da Austrália.
"Conseguimos trabalhar juntos durante duas ou três semanas antes do Open da Austrália, por isso já nos conhecíamos. E também estivemos em contacto próximo quando joguei em Brisbane", disse Rune, referindo-se ao torneio de preparação que antecedeu o Open da Austrália.
Em Brisbane, Rune perdeu para Grigor Dimitrov na final.