Recorde as incidências da partida
Collins passou aos oitavos de final com uma vitória enfática por 6-3 e 6-2 sobre a francesa Caroline Garcia, antes de Alexandrova sair triunfante de uma batalha de quase duas horas em três sets com a americana Jessica Pegula, quinta cabeça de série.
Na quinta-feira, a primeira meia-final será disputada por Victoria Azarenka, três vezes vencedora em Miami, contra Elena Rybakina, quarta cabeça de série, a jogadora mais bem classificada do torneio.
Garcia entrou no jogo contra Collins depois de uma vitória sobre a norte-americana Coco Gauff, terceira cabeça de série, mas não conseguiu impor-se contra a floridiana.
Garcia ainda parecia estar preocupada com uma lesão no ombro direito e recebeu algum tratamento no início do segundo set.
Collins quebrou para fazer 5-3 no primeiro set e segurou o serviço para o set, depois no segundo set quebrou no terceiro jogo e nunca mais olhou para trás, fechando a vitória em uma hora e 19 minutos.
Collins chegou às meias-finais de Miami há seis anos como qualifier e, na 53.ª posição, é a semifinalista com a classificação mais baixa do torneio.
A americana de 30 anos está agora 4-0 contra Garcia e ainda não perdeu um set contra a francesa, mas disse que os números não contam a verdadeira história.
"Penso que contra alguém como a Caro, isso obriga-me a estar mais concentrada. Sei que não lhe quero dar um centímetro ou ela pode entrar", disse Collins.
Garcia disse que tinha sentido o ritmo dos torneios consecutivos.
"Foram duas longas semanas para o meu corpo, entre as costas no início e depois o ombro que voltou", disse aos jornalistas, acrescentando que o problema do ombro era uma recorrência de uma lesão anterior.
"Penso que não é nada de muito grave, mas (o ombro) é sempre muito problemático para um tenista", disse, antes de acrescentar que Collins tinha feito "um jogo fantástico".
Collins tenciona reformar-se no final do ano, mas embora tenha concordado que o seu jogo estava mais descontraído, rejeitou a ideia de que isso fosse resultado da sua iminente saída do desporto.
"Acho que me sinto bastante relaxada, mas isso pode dever-se a uma série de coisas. Tenho um novo hobby. Estou a jogar mais golfe, a correr mais, a fazer Pilates, todas estas coisas diferentes", disse.
"O meu cão está cá. Sinto-me relaxada porque posso estar com ele à noite. Não sei", disse ela com um sorriso.
Favorita da casa
Alexandrova venceu a favorita da casa, Pegula, por 3-6, 6-4 e 6-4, mostrando muita garra num terceiro set em que ambas as jogadoras mostraram sinais de cansaço.
Pegula quebrou para fazer 4-3 no primeiro set e quebrou de novo para fechar o set, mas a russa ripostou, quebrando no primeiro jogo do segundo set.
Novamente a 14.ª cabeça de série Alexandrova quebrou no início do terceiro, mas deixou Pegula voltar ao set quando cometeu uma dupla falta no break point para deixar o set equilibrado em 3-3.
A dupla produziu um fantástico rally no jogo seguinte, que Pegula conseguiu segurar, mas a 4-4, Alexandrova deu o golpe decisivo com Pegula a fazer um longo regresso de mão no segundo break point. A russa segurou a vitória e caiu de joelhos de alegria com o resultado.
Alexandrova, que na ronda anterior derrotou a número um mundial Iga Swiatek, disse que foi difícil quebrar a defesa corajosa de Pegula.
"Não conseguia perceber como era possível devolver aquela bola que estava sempre a voltar. Ela estava em todo o lado e eu tinha de fazer alguma coisa", disse. "Tentei esperar e aproveitar todas as oportunidades que tive".
A vitória foi a terceira de Alexandrova contra uma jogadora do top 5 este ano e ela disse que o seu sucesso foi o resultado de desenvolver paciência.
"É preciso esperar e esperar e alguma coisa vai aparecer - e depois é preciso aproveitá-la", disse ela.