O caso continua a piorar para a Juventus. Esta quinta-feira, a UEFA anunciou a abertura de um processo ao emblema italiano para despistar alegadas irregularidades no cumprimento do Fair-Play Financeiro.
Recorde-se que o clube de Turim conseguiu um acordo com o organismo que regula o futebol europeu a 23 de agosto de 2022, que evitou a aplicação de medidas mais fortes devido a perdas substanciais entre 2018 e 2022, levando em conta o facto da pandemia de Covid-19 ter obrigado o mundo do futebol a uma forte contração. Ficou acordada uma multa de 3,5 milhões de euros, ao invés de uma punição de 23 milhões de euros.
Contudo, o acordo pode estar em causa devido às investigações iniciadas pelo Procurador-Geral de Turim e que pretendem demonstrar que a Juventus inflacionou o capital através de transferências de jogadores em negócios de troca com outros clubes, e que reduziu as perdas pagando salários aos atletas com acordos extra (nomeadamente as verbas que os jogadores aceitaram renegociar para ajudar o clube a suportar os efeitos da pandemia).
Recorde-se que a Federação Italiana de Futebol (FIGC) também se encontra a monitorizar o caso e poderá aplicar sanções desportivas ao clube, se se verificarem irregularidades. Para já, um dos resultados desta investigação é a demissão de todo o Conselho Executivo, incluindo o presidente Andrea Agnelli.