O tenista italiano conseguiu quebrar o serviço do norueguês uma vez em cada set, superiorizando-se por duplo 6-4 e confirmando a passagem da sua seleção, que vai medir forças com a Polónia no duelo decisivo de Brisbane, depois de os polacos terem afastado a Suíça com destaque para os triunfos de Hubert Hurkacz sobre Stan Wawrinka, por 7-6 (5) e 6-4, e de Magda Linette diante de Jil Teichmann, por 5-7, 6-4 e 6-1.
Os vencedores de cada final citadina, em Sydney, Brisbane e Perth, bem como a seleção semifinalista com melhor prestação, vão disputar as meias-finais em Sydney.
Ruud, que teve um 2022 de grande nível, partia como favorito, mas encontrou em Berrettini uma forte oposição desde o primeiro minuto, com o italiano a disparar 10 ases e oito winners de direita.
"Ele (Ruud) melhorou muito no último ano, por isso eu sabia que tinha de servir o melhor que pudesse. Conhecemo-nos muito bem e eu sabia que tinha de servir assim, mas uma coisa é saber o que tenho de fazer e outra é consegui-lo", explicou o italiano.
Em Perth, Sakkari assegurou a passagem da Grécia com uma vitória sobre e belga Elise Mertens por 6-1 e 7-5. Os gregos partiam para esta disputa a saber que tinham de vencer ou, no máximo, perder por 3-2 para poderem chegar à final citadina e a número seis mundial conquistou o 2-1, confirmando o acesso ao duelo decisivo.
"Sabia que este jogo seria crucial e, por isso, estava nervosa, especialmente contra uma jogadora de classe mundial como a Elise. Quando jogas um torneio regular e perdes, o problema é só teu, mas eu queria vencer hoje mais pela minha equipa do que por mim. Para mim, significa muito jogar pelo meu país", explicou Sakkari.
A Grécia terá pela frente a Croácia, que eliminou a França. Caroline Garcia ainda manteve os franceses em jogo, ao triunfar sobre Petra Martic, por 7-6 (9) e 6-4, mas Borna Gojo superiorizou-se a Adrian Mannarino por 7-6 (5), 3-6 e 7-6 (5), confirmando a passagem dos croatas.
"Eu ganhei o jogo, mas isto é uma competição por equipas. Sou apenas uma pequena parte da nossa. Vencemos hoje e vamos tentar fazê-lo amanhã. Quando estava a perder por 5-4 tentei devolver o break e consegui um par de winners fantásticos. Estou feliz por ter mantido a calma e por ter vencido no tiebreak", destacou o 144.º colocado do ranking ATP.
Em Sydney, a norte-americana Jessica Pegula superou a germânica Laura Siegemund por 6-3 e 6-2.
"Ela é sempre muito complicada. É muito combativa e tem muitas armas, mas acho que aqui as condições são muito rápidas e, por isso, tentei apressá-la e jogar meu jogo. E penso que o fiz muito bem hoje", explicou Pegula.
Os Estados Unidos vão defrontar a Grã Bretanha no encontro decisivo de Sydney.