Ricardo Horta: “Foi um jogo muito equilibrado, infelizmente não era o resultado que queríamos, mas o objetivo foi conseguido e passámos em primeiro lugar. A derrota não representa nada porque o objetivo foi alcançado. Claro que queríamos vencer e jogar melhor na segunda parte, mas defrontámos uma boa equipa que fez de tudo para passar. Marcar é um sonho e logo na primeira participação nesta competição. Não ajudou à vitória, mas estou satisfeito”.
Diogo Dalot: Podíamos ter controlado melhor o jogo, mas é isto que temos de aprender, temos mais um jogo na terça-feira. Estávamos exclusivamente focados na Coreia, agora é ver o jogo, analisar o que podemos fazer melhor e corrigir a tempo de terça-feira. Temos de olhar para este jogo como uma aprendizagem para o próximo. Todos adoram jogar por Portugal e querem mostrar ao mister que estão aptos.
Antonio Silva: “Faltou sermos mais Portugal, faltou velocidade no último terço. Podíamos ter marcado, a Coreia do Sul foi acreditando ao longo do jogo e marcou numa bola parada. No fim do jogo fizeram o 2-1. Estamos tristes, mas estamos no Mundial e vamos para os oitavos com a maior ambição possível. A minha estreia não interessa muito, o que interessa foi o desempenho da equipa que hoje não foi tão bom. O mais importante não é o Antonio ou outro jogador qualquer. Temos que entrar com outra postura nos oitavos porque o objetivo é sermos campeões do mundo. Nada nos tirou a ambição de ganhar o jogo, não sabíamos o resultado dos outros jogos nem os meus colegas. Com jogadores de muita qualidade da nossa seleção, as coisas acontecem de forma natural, infelizmente correu mal, mas vamos com tudo para os oitavos”.
Vitinha: “Perdemos por erros nossos. Preparámos bem o jogo, sabíamos em que a Coreia do Sul é forte e que os pormenores faziam a diferença e foi o que aconteceu. Não defendemos bem em certas partes do jogo, principalmente nos dois golos, sabemos o que temos de fazer para que isto não aconteça nos próximo jogo. Nunca é igual perder ou ganhar, queremos sempre ganhar nem que seja a feijões. Felizmente ficámos no primeiro lugar, estamos cientes do que fizemos e temos que melhorar para que não aconteça mais nenhuma vez. É um sonho de criança estrear-me no Campeonato do Mundo, mas saio com uma sensação amarga pela derrota e via ficar marcado por causa disso. Agora é pensar no próximo jogo. Os portugueses podem estar confiantes, porque sabem a qualidade que temos e o trabalho que fazemos aqui, e não têm que duvidar um minuto que seja da capacidade de irmos longe e ganhar este Mundial”.