Nos últimos anos, a Arábia Saudita tem apostado fortemente em organizar eventosd esportivos internacionais. Na corrida para receber a Taça da Ásia de 2027, manteve-se como única candidata após a desistência da Índia, que abortou no final do ano passado.
"A Arábia Saudita alegra-se por receber toda a Ásia", declarou num discurso o ministro saudita do Desporto, o príncipe Abdelaziz Ben Turki Al Fayçal, durante o 33.º Congresso da AFC, celebrado em Manama, capital do Bahrein, país vizinho da Arábia Saudita.
Na história, a Arábia Saudita conquistou em três ocasiões a Taça da Ásia (1984, 1988 e 1996) e esta será a primeira vez que sediará a competição.
Nos últimos meses, especulou-se sobre o interesse do país em sediar o Mundial e falou-se de uma eventual candidatura conjunta com o Egito e a Grécia, mas segundo o príncipe Abdelaziz o projeto pode não ser imediato.
"Não temos nenhuma candidatura ao Mundial", disse à AFP no final do Congresso. "Mas tudo é possível. Tudo o que nos for apresentado e que considerarmos viável no âmbito da nossa visão e da nossa estratégia, vamos fazê-lo", destacou o ministro.
A Arábia Saudita, maior exportador mundial de petróleo bruto e maior potência económica do mundo árabe, sediou nos últimos anos eventos desportivos como o rali Dakar, um Grande Prémio de Fórmula 1, a Volta à Arábia Saudita em Ciclismo e as Supertaças de Espanha e de Itália de futebol, entre outros.
Em outubro também foi designada como sede dos Jogos Asiáticos de Inverno de 2029, uma decisão amplamente criticada pelos ambientalistas devido às condições climáticas desérticas do país. A Arábia Saudita também é notícia há uma semana devido à contratação do astro português Cristiano Ronaldo por um clube do país, o Al Nassr.