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Nove dias depois do início do Mundial-2022, chegou ao fim o primeiro agrupamento da fase de grupos. Na primeira partida de tudo ou nada que podia ser considerada uma autêntica final no que aos objetivos das duas equipas diz respeito, Equador e Senegal operaram cinco modificações nas suas equipas iniciais e sabiam de antemão que só a vitória interessava, já que os Países Baixos só não se apuravam caso o Catar vencesse.
Face ao último, frente aos Países Baixos (1-1), Gustavo Alfaro desmontou os três centrais, apostando em Carlos Gruezo e Alan Franco em detrimento do ex-Boavista Jackson Porozo e do castigado Jhegson Méndez. Já Aliou Cissé colocou Pathé Ciss, Pape Gueye e Iliman Ndiaye saltaram para a equipa inicial, no conjunto que não contou com o lesionado Cheikhou Kouyaté.
Com o apito inicial dado por Clément Turpin, sinal mais para a equipa africana nos primeiros minutos do jogo, com os sul-americanos a jogar na expetativa e a acusarem a pressão de estarem muito perto do apuramento. Aos três minutos, Gana Gueye apareceu na área a rematar, mas a bola saiu ligeiramente ao lado. Cinco minutos depois, foi Dia que surgiu nas costas da defensiva equatoriana, todavia o seu remate cruzado saiu perto do poste.
Perante o ímpeto ofensivo inicial do Senegal, o Equador procurou impor o seu jogo e assumiu as despesas do desafio, embora tenha-se remetido ao seu meio-campo defensivo. Ainda assim, os Leões de Taranga continuaram a aproveitar as dificuldades que Preciado estava a ter para parar Ismaila Sarr e, aos 24 minutos, o extremo senegalês rematou colocado, com a bola a desviar num opositor e a sair perto da baliza.
Na parte final do primeiro tempo, Hincapié derrubou Sarr no interior da área e, na cobrança do penálti, Sarr atirou para a esquerda de Galíndez, que não se mexeu, e abriu o marcador, colocando o Senegal virtualmente nos oitavos de final.
A partida acabou por chegar ao intervalo, com a vantagem senegalesa no marcador e apenas uma equipa a lutar pela vantagem e a consequente passagem à fase a eliminar.
De forma natural, o Equador respondeu no segundo tempo, com Alfaro a colocar Cifuentes e Sarmiento em campo. A equipa acabou por reagir, aumentou o ritmo e instalou-se no meio-campo do Senegal. Aos 67 minutos, canto na direita, Torres elevou-se e cabeceou para o segundo poste, onde apareceu Caicedo a rematar para o fundo das redes, empatando a partida.
Todavia, o apuramento virtual dos sul-americanos durou pouco tempo, com os senegaleses a responderem da mesma moeda: livre na direita, Enner Valencia falhou o corte e a bola sobrou para Koulibaly desviar para o 2-1.
Na reta final do encontro, Porozo entrou na partida, colocando-se como terceiro central, de modo a permitir a subida dos alas de La Tri. O Equador ainda se acercou da área adversária, apostou num futebol direto para o ataque, dispôs de um par de cantos, mas o resultado estava fechado e foi o Senegal que seguiu em frente na competição, juntamente com os Países Baixos.
Homem do jogo Flashscore: Kalidou Koulibaly (Senegal)